Mensagens

A pandemia dos que negam ter errado e dobram a aposta no caos

Imagem
Cansado, quem não?! Essa pandemia que como mandato de presidente ruincida, parece longe do fim. Nem adianta muito falar em números para quem nega. A estes, 300 mil é pouco, como se fora cloroquina. Não serve para nada. Nebuloso, nebulizante, nebulizador. Tiozinho entra sei lá como em rádio FM, defende o indefensável. Gente morre. E, nada acontece. Em um ano era como se a população inteira de Várzea Grande – algo em torno de 265 mil pessoas - ali do lado de Cuiabá, no Mato Grosso, fosse varrida do mapa. Ou, Dourados, principal cidade de Mato Grosso...do Sul, depois de Campo Grande, com suas 220 mil almas fossem exterminadas. Araraquara, no rico interior paulista, com seus aproximados 240 mil moradores, resolveu fechar tudo por um tempo. Para ver se dá um tempo e sair da UTI. Parece que começou a dar resultado. Que bom. Aqui, na Cidade Morena, pessoal do contra deu um jeito de em plena quinta-feira, de manhã, juntar trocentos carros – achei que era feirão de veículos, mas lembrei qu...

A pandemia acelerou os dilemas do cinema. Entrevista longa-metragem com Clayton Sales

Imagem
  Um ano de pandemia e a impressão é a de que o tempo passou como um filme. Daqueles bem arrastados, e, até o momento, com os vilões por cima. Uma negação. Sigo na esperança de haver uma continuação melhor. Para nosotros e para os apreciadores da sétima arte. Porém, a cada dia que passa parece que sentimos mais e mais a tragédia na película. Ops, na pele. Se achou o trocadilho ruim, talvez o outro seja tanto quanto. E se o Assunto é Cinema. Aalas, trocadilho mais batido que reprise de tevê, “culpa” do entrevistado e responsável pela receita deste post: falei com o jornalista/professor/ radialista/músico, Clayton Sales. Uma das pessoas que mais manjam de imagem e som no Mato Grosso do Sul, com certeza. Introdução bem amigável (pode pular) Muito camarada de outro gente boa que sempre contribui com o DK: Marcelo Rezende, músico e jornalista. Passou da hora dele trocar outra ideia por aqui. A outra faz tempo, e era sobre lives   Pô, o Clayton é outra figura que poss...

O Príncipe Dragão tem de tudo um pouco e é bem animado

Imagem
  E aí, beleza?! Massomenos… Introdução (para variar, pode pular) Foi mal, hoje não vai ter entrevista. Tava ficando legal, deu bastante acessos, mesmo com censura do Face/Instagram, valeu mesmo quem gostou e compartilhou os três últimos posts (que tiveram Andriolli Costa , Rodrigo Coelho , e Marinete Pinheiro , obrigado ao trio pela consideração). Tentei, mas não rolou. Foi mal. Quem sabe, mais para frente. A ideia desta semana era falar com um infectologista e/ou epidemiologista destes que vivem a dar entrevistas mundo afora a pelo menos um ano. Saber se cansa bater na mesma tecla desde março de 2020 e nada desta pandemia diminuir. Pior. O que faz para dar uma desopilada, esfriar a cabeça, se é que isso seja possível. Entendeu?! Esses e essas caras também são de carne e osso sob as máscaras que marcam o rosto tanto ou mais do que as da idade. Vão virar cicatrizes de um tempo que tem de ser sempre lembrado para não ser esquecido e acontecer novamente de maneira tão...

Para Marinete Pinheiro, Dia da Mulher é mais que carinho, manifesto

Imagem
  Difícil é sair do lugar do comum quando se quer falar sobre estas datas. A responsa é grande. O legal de ter um blog é sair da zona de conforto. Difícil é evitar os clichês, sei lá se fui bem sucedido. Em todo caso, gostei bastante de falar e, depois de ler o que a Marinete Pinheiro respondeu sobre o Dia da Mulher. Sete questões que trataram do (mundo) audiovisual e, algumas coisas mais. “ A mulher que representa o MS é aquela que traz na sua vontade de ser o amor por este lugar”, falou a cineasta. De quebra, ela indicou cinco filmes com elas no comando. Atenção: se quiser, pode pular a Introdução estilo camarada e sinceridade constrangedora e ir para o que interessa. Introdução A dica foi do Marcelo Rezende, que sempre dá uma força. Uma hora, temos de trocar ideia novamente e registrar aqui, na farmacinha. “Tem a Marinete, ela fez uns documentários, gente boa, é coordenadora do MIS (Museu da Imagem e do Som de Campo Grande-MS)”, falou o amigo. Beleza, manda o co...

Negacionismo não tem ver com classe, tem a ver com caráter. O infectologista que falou

Imagem
  Aos 54 anos, o médico infectologista Rodrigo Nascimento Coelho já frequentou a DK há quase seis meses. Para jogar um balde de água fria na até então motivação dos “responsáveis” pelo futebol de Mato Grosso do Sul de voltar a ter público ainda em dezembro do ano passado. Se tiver a fim, depois clica no link que ficará lá em baixo. Atenção: se quiser, pode pular esta introdução - feita por este que escreve e usufrui o direito de ser o administrador deste espaço - e ir para o que interessa. Introdução Aliás, este post, com o título “Estrutura (?) dos times preocupa infectologista na volta do futebol em MS” foi o responsável pelo poderoso blog ter sido impedido de ser compartilhado no Facebook e Instagram. Não, até hoje não sei o motivo. Tio Zuckerberg deu perdido e me deixou sem satisfação. Nesta quinta-feira (25), liguei para o carioca, vascaíno e vacinado, que mora em Campo Grande. Até contei o imbróglio. Ele ficou surpreso, e, no fim das contas, até rimos do oco...

Um folclore nada invisível na entrevista com Andriolli Costa

Imagem
  Atenção: se quiser, pode pular a Introdução emocional rococó - feita por este que escreve e usufrui o direito de ser o administrador deste espaço - e ir para o Vamos ao que interessa. Introdução Cara, sou desses que tem orgulho de ter uns conhecidos importantes. Meio besta, isso, mas fazer o quê, né?! Por exemplo, neste modesto bloguinho já passaram Afonso Benites e Marcelo Resende na receita Lives or let Die (link lá no fim). Agora, na cara de pau mesmo, aproveito a onda da Cidade Invisível para dizer que trabalhei no mesmo ambiente do Andriolli Costa. Sério, não é folclore. Foi em Campo Grande, faz um tempaço, curtíssima temporada na redação do jornal O Estado MS – eu ainda sigo por lá depois de um ano fora. E já se vão dez anos, disso eu não sabia certinho. Agora, Andriolli, tem currículo monstro. Dá aula, faz podcast, é professor, doutorado e uma pá de coisa. Na minha condição de leigo, considero ele como um das pessoas que mais manjam de folclore neste país tup...

Isso aqui tá pior do que o Bloco do Eu Sozinho

Imagem
  Olha, eu gosto de Carnaval. Minha filhota gosta mais. A patroa aqui de casa mais ainda. Meu filho, não. Nos últimos dez, dezesseis anos, viajamos, levamos banho de espuma em clube, curti na rua com uma breja na mão, até em bar de rock pulamos. Aqui em Campão rolava uns Carnarock. Uma vez, no extinto Barfly, assisti a inesquecível apresentação do Sistema Feudal. Os garotos mandavam vários covers porrada, e o que ficou até hoje na memória foi mesmo a genial ideia do trocadilho com o System of a Down. Demais. Mas, meu, neste 2021 estão carnavalizando demais. No sentido menos folia da história. Aumentar horário de funcionamento de bares, abrir salão até certa hora da noite, incentivar pessoal a viajar como se o pior já passou. Ah, mas tudo sob o tal “protocolo de biossegurança”. Cara, essas tais medidas de segurança estão a serem “respeitadas” desde o começo da pandemia. E, só se incorporar a fantasia de palhaço para não ver a serpentina que a curva de casos e mortes t...