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Escuta, garoto, Moxie é muito bom. De ver e de ouvir

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  E aí, beleza?! Falar a real, fiquei meio off nesta semana. Sei lá, muita coisa, trampo, imposto de renda, covid para lá, para cá, demais para a cabeça. Já viu alguma coisa daquelas sessões da CPI? Tem uns certos tipos de senadores tóxicos demais. Uma negação. Tenho uma filhota. Não puxou este que escreve. Ainda bem. É esperta, teimosa e às vezes mala. Como qualquer criança/pré-adolescente/ adolescente/coisas semelhantes. Surpreende muito. Vai dar trabalho… que bom! Me pego a pensar nisso invariavelmente. Ela curtiu muito ver Anne com E, é fã da Millie Bobby Brown, e por aí vai. Massa, né. Agora estamos no meio da minissérie O Gambito da Rainha. Certeza, que a mais animada para ver, entre eu e a patroa, é a “criança”. Essa enrolação toda minha é para falar de outro filme. Moxie! Tá lá na Netflix. Confesso, achei que seria mais um lance de e para adolescentes. Panfletário, talvez. Uma pá de clichê e tal. Pode ser que seja tudo isso. Entretanto, tem mais coisa lá. Basicamente o long...

Parece que mentir virou o melhor remédio

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E daí, beleza?! Eu? Vou bem, o mundo está uma maravilha. Mentira. Às vezes, a gente tá meio mal, só que por educação, ou para encerrar a conversa, ou para mostrar que estamos felizes igual postar coisa na rede, diz que tá de boa. Quem nunca, né? Pensei nesse negócio de faltar com a verdade por causa da CPI. Sim, alguns senadores exageram, aquele ar de arrogante e de donos da verdade não ajudam em nada, empatia zero. Bom, alertarem para isso. Porém, se para cada mentira, general tivesse de pagar dez flexões como castigo, tiozinho ia ficar bombadão. Tem ex-secretário de Comunicação que parece ser simpatizante do Ministro da Propaganda da Alemanha Nazista e adota na maior cara de madeira contrabandeada o “Uma Mentira Repetida Mil Vezes Torna-se Verdade”. Um ex-chanceler que faz e fez o Brasil passar vergonha de verdade ao propagar ideias estapafúrdias e, depois, dizer que não foi bem assim. Complicado, para dizer o mínimo. Coitado do Pinóquio, tema de nove entre dez memes, gifs, etc. Olha...

Universidades sofrem é com cortes, não com cotas

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Meu, tenho muito orgulho de ter estudado em uma universidade pública. No caso, a UFMS, aqui em Campão-MS. Acho que já disse isso. Sou daqueles privilegiados que viu os pais ralarem muito para a gente ter uma educação de qualidade. Consegui formar. Outra “raridade”. Muita gente tem de abandonar por ene motivos. Mais ou menos duas décadas já se passaram desde que peguei meu diploma. Nos tempos de hoje muitos duvidam da necessidade de ter um ensino superior. A tecnologia e outras coisas mudam e vão transformar muito o mercado de trabalho. Enquanto isso, por aqui, sigamos na roça. Por outro lado, espero que as faculdades continuem como uma baita opção. De preferência, pública, para o público. Óbvio, as universidades têm problemas. Não à toa, o campus receber o nome de “cidade”. Universitária. Deste modo, é preciso acompanhar a roda da história. Com muito debate, com olho no futuro, inclusive no modo de gerir. Mais conhecimento, menos lucro. Sem perder a essência, jamais. É ruim ver como m...

Liderança feminina em favelas de Campo Grande parece amor de mãe. Já viu?

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E aí, como não estão as coisas? Sei, talvez você seja daqueles ou daquelas para quem o Dia das Mães é somente mais uma uma data meramente comercial. Para vender. Pode ser... Se der eu compro. Nem que seja uma lembrança para lembrar de quem, no meu caso, está sempre presente. Minha véia e a patroa, mãe dos nossos filhos. Se o Brasil tá osso, com massacre, genocídio, vacina em falta, cloroquina de sobra... Imagine para quem é mãe. Lidera. Na dica de hoje, a estética é um detalhe. O conteúdo é e sempre tem de ser o mais importante. Questão de classe. Literalmente. Atrasado sou um pouco sim e muitas vezes não me encaixo. Diferente da Marly, da Paula, da Gisele, e da Graciele. Mães e mulheres fortes. São quatro episódios - o último saiu esta semana - que estão lá no canal da Central Única das Favelas MS, a Cufa MS. Sobre lideranças femininas nas favelas de Campo Grande. Ops, comunidade que é para “ficar mais bonito” para as autoridades, corrige com certo tom de ironia a Graciele, da Co...

O país tá atrasado e, agora, sem bom Censo

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  Enquanto uns consideram 400 mil pessoas mortas muito, muitos acham pouco. Enquanto os países que mandam na Terra Redonda discutem a sério substituir gasolina por energia elétrica, o da Terra Plana tupiniquim não tem sequer um projeto a longo prazo. Você aprende na escola que petróleo não é renovável, né? Pois é, além disso, futuramente vai ser combustível não grato no mercado. Do jeito que vai, será difícil tirar o atraso. As novas gerações vão ter trabalho. Enquanto cérebros que creem na ciência e na tecnologia discutem a sério leis de proteção de dados, monópolio das gigantes da tecnologia, 5G, problemas/discriminação com reconhecimento facial, os que creem em Deus Pai/negacionistas ainda estão nas curas milagrosas e preocupadas se meninos vestem azul e meninas, rosa. Enquanto o gado se gaba de recordes no latifúndio, às custas de trocentos mil pesticidas liberados e como consequências aumento de fetos deformados, câncer, e morte da natureza original, a cúpula que m...

Desenterrando Sad Hill é muito mais do que só cinema

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  Passei em branco desta lista dos indicados ao Oscar de melhor filme. Tudo bem, lembrei de uma obra que este ano vai completar 55 anos e também passou longe da estatueta dourada. Que, diga-se de passagem, muitas vezes escolhe umas coisas de gosto duvidoso. The Good, The Bad and The Ugly. No Brasil, virou Três Homens em Conflito. E, para muitos, inclusive eu, legal mesmo seria manter O Bom, O Mau, e o Feio. Calma, nem vou falar muito desta obra prima de Sérgio Leone, produção icônica, com Clint Eastwood, Eli Wallach, e Lee Van Cleef.  Sim, vale sempre a pena escutar a trilha do genial Enio Morricone. Quando der, vou ver novamente. Na boa, lembro de pouca coisa. Só sei que é bom pacas, e isso é mais do que um belo motivo. Peguei o gancho dos 55 anos para falar sobre Desenterrando Sad Hill, ou Sad Hill Unearthed. Trata-se de um documentário de 2017. Vi na Netflix. Trata-se de uns fanáticos pelo filme e que moram na região onde foi palco da locação do cemitério do fil...

Com Tânatos em alta, a gente já Eros

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Sabe, esta semana tive de ir ao centro de Campão. Se bobear, foi a primeira vez neste ano que andei por lá. Por necessidade, óbvio. Voltei cansado para casa, apesar de, fisicamente, não ter feito nada demais. A simples visão de aglomeração, gente em frente das lojas, sem máscara, como se fosse um dia como outro qualquer antes de 2020, deve ter me enfraquecido. Ando cansado. Só deu para perceber que era longe de ser um dia normal pois a 14 de Julho estava longe dos dias entupidos de pessoas a se esbarrar nas calçadas. Ainda bem. Quando cheguei na minha bolha, demorei um pouco para recarregar as energias. Como se tivesse um “encosto”, uma pá de energia negativa. Mato Grosso do Sul vai passou das cinco mil mortes pela COVID. Sinto muito. Só pensava em qual o motivo de muitos que têm a opção de ficarem seguros em seus lares teimarem em por o nariz fora da sua zona de conforto. É para sua segurança. Li e reli um artigo do Christian Dunker, publicada quase há um mês, dia 20, na...