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Sobre sonhos e sobre o tempo que a vida mói

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E aí, beleza?! Nesta semana eu vi dois vídeos no YouTube que me instigaram. Aliás, isso até lembra um nome de banda, o Cidadão Instigado …deixa para lá, nada a ver com o papo de hoje, só para aproveitar o trocadalho. Bom, de volta aos vídeos, o primeiro foi sobre Sonho , do Greg News, apresentado pelo Gregório Duvivier. O episódio fala entre outras coisas de como a humanidade deixou de dar importância aos sonhos. Literalmente. Calma, a intenção aqui está longe de frases e textos motivacionais que pululam na internet. Então, Greg, em resumo, aborda como sonhar faz parte desde quando a gente é gente, que os mamíferos sonham, mas só os humanos têm a capacidade de lembrar. Ficou bem interessante a abordagem e tal. Lógico, se você não acha graça e nem leva a sério o Gregório, melhor deixar quieto. Ou, pelo menos comece a assistir. Qualquer coisa só parar. Sabe, é daquelas coisas tão óbvias que você para e pensa… é verdade. Já diria a música, sonhar não custa nada. Faz bem. Sei, tá difícil ...

Com Licensed, é que o primeiro álbum do Beastie Boys fez 35 anos

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E aí, beleza?! Quem me conhece, certeza, pelo menos uma vez falei do Beastie Boys   - para quem não é tão chegado assim, prazer, Luciano, mas pode me chamar de Kishô - talvez já tenha lido ou visto eu citar o grupo novaiorquino. Você fica velho, começa a repetir as histórias. Então, em 1987, tinha dez anos quando escutei um vinil que meu irmão tinha comprado. Hip Hop Hits. Caraca, quando escutei a terceira música do lado A, foi amor à primeira ouvida. A faixa era The New Style. De quem? Do Beastie Boys. Aliás, esta coletânea ainda tem LL Cool J, e Public Enemy, entre outros. Muito bom, mesmo. Dali em diante, o rap parou e ficou na minha mente, coração e ouvidos. Mas, voltemos ao Licensed to Ill , disco que depois fui descobrir já mais para frente, no começo dos anos 90, em CD (!). Só que o álbum mesmo foi lançado em novembro de 1986. Ou seja, neste 15 de novembro de 2021 completou 35 anos. Daí a singela homenagem para um clássico de 13 músicas e quase um tempo de partida de futebo...

Baita aula sobre Genocídio Indígena no Brasil, e muito mais

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  E aí, beleza?! Você já deve saber que escuto alguns podcasts, no momento, a lista tem dez para ser mais exato. Alguns mais, outros com menos frequência, confesso que muitas vezes vou pela embalagem. O título pesa muito. Independente, se segue em minha lista, é porque gosto. Óbvio, né. De tempos em tempos rola umas substituições. Numa dessas, fazia um tempão que não escutava o Chutando a Escada . Aliás, recomendo bastantão, de verdade. E, olha, dei o play neste Genocídio Indígena no Brasil. Foi ao ar no último dia 29. O papo foi com o professor doutor de Direitos Humanos e Direito Constitucional da Universidade Mackenzie-SP, Flávio de Leão Bastos Pereira . Baita episódio, sobre Genocídio Indígena no Brasil. Mas, a dica é de um episódio? Sim, tem mais de uma hora de conversa com o pessoal do Chutando, neste caso o Filipe Mendonça e a Caroline Pavese . O equivalente a duração de um longa-metragem. A conversa de longa duração me comoveu. Sério. De várias maneiras. Desde, nossa, como...

Lembra do Information Society? Tem coisa nova e boa lançada este ano

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  Semana passada, enquanto fazia o post (aquele sobre Finados, se quiser clique aqui ), para descontrair um pouco, no fone de ouvido enquanto escrevia, escutei o álbum mais recente do Information Society. Alas, mó entregada de idade, no fim da década de 80, lembro que comprei o vinil do clássico álbum homônimo.  Rolava umas apresentações de patins, os shows no Brasil sempre eram cheios, tocaram até no Rock in Rio de 1991. Aquele do I wanna know What you're thinking There are some things you can't hide. Fiz uma pesquisa rápida e parece que a última vez que deram o ar da graça em terras brazucas foi em 2019 . Então, deu na telha de ouvir os sucessos deles (Running o meu preferidão) daí que tropecei nesse ODDfellows THX Spatial Audio , lançado em agosto deste ano. Para variar, achei que eles tinham parado de vez. Começaram em 1981, em Minneapolis, e foram até 93, e retornaram 13 anos depois. O vocalista, Kurt Valaquen, ou Kurt Harland, do alto dos seus 58 anos, segue no trio. Pel...

De COVID Brasil, desde o último Dia de Finados, 447 mil ficaram na lembrança

  E aí, tudo bem? Diferente do ano passado, o Dia de Finados promete cemitérios bem mais cheios país adentro. Seja pelo relaxamento das regras de combate ao COVID, muito por conta do avanço da vacina, seja pelas mais ou menos 447 mil vítimas da pandemia no Brasil desde 2 de novembro de 2020. Há cerca de um ano, a contagem era de “apenas”160, 7 mil. E, olha que, também naquela época, o cenário era de queda na média móvel de óbitos, com uns 400 CPFs cancelados por dia. Calma, repito, longe de querer instalar o caos. Porém, siga com os cuidados por você e pelos outros. Sabe, não tive nenhum parente próximo detonado pela pandemia. Isto não me impede, nem pode, de compadecer pelos outros que não tiveram a mesma sorte. Se a vacina viesse antes, se medidas mais duras fossem tomadas antes, se cloroquina e companhia fossem combatidas para valer, milhares das 607 mil pessoas que no dia 2 de novembro serão lembradas, estariam por aqui. Sim, você, ele, geral já ouviu isso. De repente, nem impo...

A dica é guioza com Dorohedoro

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  E aí, beleza?! Meu, se você é de Campo Grande, certeza que ficou com pelo menos um medinho no fim de semana, com a tempestade de areia e ventão. Para muitos, um ensaio apocalíptico que deixou boa parte da cidade de 900 mil habitantes sem energia, além de arrancar do lugar pelo menos 250 árvores. Esse dia foi tenso. Para uns, é o pessoal lá de cima castigando a galera, conivente com tanta coisa errada. Para outros, é a natureza tacando um dane-se, já que geral começa a ver como banal o desmatamento e as queimadas. Nessa toada fim de mundo, vai a dica para dar uma desopilada. Até achei que tinha dado uns pitacos sobre esse anime, mas ao que parece, niente. Então, bora lá. Já assistiu Dorohedoro? Foi indicação de um amigão meu. Disparado, quem mais gostou foi o filhão. Mas, nosotros assinamos em baixo. Dorohedoro é baseado em um mangá escrito e ilustrado por Q Hayashida. Lá no Japão, pelo que apurei rapidão já tem pelo menos 28 volumes. A produção que rola na Netflix desde o ano pa...

O Centenário Que Fugiu pela Janela e Desapareceu está longe ser ser ultrapassado

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  E aí, beleza?! Cara, você já viu “O Centenário Que Fugiu pela Janela e Desapareceu”? Pois é, em mais um momento Coisas que só vi agora e são legais Pacas, este filme de 2013 é uma dica e tanto. E, olha que, como disse em posts anteriores, para me fazer rir bastante de 2016 para cá anda bem complicado. Então, esta comédia sueca/alemã/francesa trata-se como o nome diz, de um velhinho que foge do asilo e na rodoviária dá de cara com duas malas, um branquelo de gangue, e sua mala. O homem com jeitão de supremacista vai ao banheiro e pede, ou melhor, manda que o nosso glorioso centenário Allan Karlson tome conta da bagagem com rodinhas enquanto ele vai se aliviar. O protagonista vivido pelo sueco Carl Gustafsson, que, na real, hoje tem 56 anos, leva ao pé da letra e entra no busão com a mala pesada e tudo. Deixa o projeto de bad boy pistola, que tem de ir atrás para recuperar sua mala. Este é um dos pontos de partida do filme dirigido pelo também sueco Felix Herngren. A dupla é bem po...