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CBF se mostra contra o racismo no futebol. Hoje, é difícil dar um crédito

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  Opa, e aí, beleza?! Presta atenção nessa sua babaquice. Pois, como eu já disse, racismo é burrice. Na verdade, o começo aí não é meu – me falta capacidade, óbvio. É da música Lavagem Cerebral – ouve aí no YouTube  https://youtu.be/YtzkDf_bcjI  do Gabriel O Pensador, de 1993. Aliás, foi o primeiro álbum dele e, pode ser que soe um pouco datado, mas segue muito interessante. Talvez o gatilho para essa música vir à minha cabeça foi o garboso evento promovido pela CBF, nesta semana com o didático nome de Seminário de Combate ao Racismo e à Violência no Futebol. Meu ceticismo fez eu dar pouca importância. O evento lá no Rio de Janeiro contou com bastante gente de peso. Não discutirei o quanto pesa. Até Gilberto Gil participou da bagaça. Minha desconfiança é com a CBF e o modo que o futebol é encarado no país. Em 2021, foram registrados 158 casos de discriminação. Desses,124 só no esporte mais popular do Brasil. Mais da metade (64), só de Racismo. Os demais, tão graves quanto...

Nove sons para possível antologia musical campo-grandense

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  Opa, beleza?! Eis que Campão chega aos 123 anos. Confesso que, se pudesse dar algum presente, não saberia, no momento. Difícil sair do clichê. Sou um nipo-campo-grandense, de brincar nas ruas do bairro Amambaí. Depois morar pertinho do centro e, de lá, se deslocava para tudo quanto era lado. Terminal de ônibus lá perto, na época – não sei hoje – era até de boa, funcionava com certa eficiência o glorioso SIT (Sistema Integrado de Transporte). Agora, há uns bons pares de anos, região do Caiçara é minha área. Tranquilo, sossegado, quase tudo que preciso posso fazer a pé. Nessa toada, sei lá se é a idade, a nostalgia sempre bate. Como música. Aniversário, ás vezes serve para relembrar. Deste modo, comecei a puxar da memória nove nomes que fariam parte de uma possível discografia antológica rock/rap/pop (?) campo-grandense. Chega de enrolar, vai aí a jukebox a lá tiozão de sons from Cidade Morena. Optei por coisas que tem como achar no YouTube. Penso ser mais democrático e acessível. ...

Manifesto atrasado minha saudade por Chico Science

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  Opa, e aí, beleza?! São nesses dias que mais sinto falta de boa gente boa. Chico Science foi um destes. O movimento Manguebeat (ou Manguebit, whatever), faz 30 anos. Conheci este asssoprão na cultura brasileira que surgiu lá em Recife um pouco depois. Deste modo, me senti desconfortável em falar sobre o Manguebeat propriamente dito, que tem em sua pedra fundamental o manifesto escrito por Fred Zero Quatro, da (outra grande) banda Mundo Livre S/A. Se quiser saber mais sobre o texto redigido em 92 clica aí  http://www.recife.pe.gov.br/ chicoscience/textos_ manifesto1.html Daí que, atrasado, me toquei que a morte de Francisco de Assis França completou 25 anos em 2022. Para ser mais exato, um dois de fevereiro. Se você chegou agora, sem problemas. O olindense Francisco de Assis França é o glorioso Chico Science. Meu, foi amor à primeira audição quando escutei Monólogo Ao Pé do Ouvido, que abre o álbum Da Lama ao Caos, de 1994. Ela começa assim: “Modernizar o passado É uma evoluç...

O voto de confiança na urna eletrônica é inegociável

  Opa, beleza?! Fala a real, a vontade de ficar alheio à uma pá de coisas é grande. “O povo hoje em dia aprendeu a perecer. A apatia é grande. E a crise é geral”. Trecho da música Crise Geral , do Ratos de Porão, de 1987. Taí, boa pedida para um próximo post. Trinta e cinco anos, e segue atual. Do jeito que deu, curti as férias do filhão e da filhona. Mas, acabou. Obrigado aí pela compreensão dessas duas semanas. Bora lá, cair de novo nesse mundão osso. Faltam menos de dois meses para as bolhas estourarem. Dois de outubro de 22. No momento, ou melhor, desde 2018 pelo menos, muitos temem até pelo direito de fazer valer o seu voto. Defender o indefensável argumento de que o voto pode ser fraudado é demais. No fundo, um gatilho para levar à frente a ideia de impedir a eleição. E, se tiver, melar o resultado se não for do agrado de quem hoje bate o pé e faz beicinho tal qual criança mimada. Óbvio, políticos que apoiam essas teorias da conspiração contra a tecnologia das urnas ou tem um...

Eleição no país dos outros é refresco

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  Solte suas feras, caia na gandaia, porque qualquer coisas está longe daqui mesmo (?!). Olha só o exemplo – e que exemplo – mais recente. A do United States of America. “ Decisão emocionante”. “Momentos de tensão”. Tenho minhas dúvidas se são termos apropriados. A capacidade de muitos para transformar as coisas em novelas, peças de ficção, é incrível. Quando escuto isso da boca dos especialistas penso: “What?”. Gente, achei que, neste caso, a situação envolve só a nação mais influente do Ocidente. Deve ser meus cabelos brancos. Hora de brincar (?), vale um meme, uma tirada, mas em programa, jornais, sites jornalísticos sei lá… parece querer tirar o tão quão sério são esses dias. Por outro lado, e já vem de outros quadriênios, interessante é chamar abertamente um lado de candidato conservador, o outro liberal, até comunista, quando há. O cenário muda quando olhamos para o próprio umbigo, a nossa zona (eleitoral). Aqui, fulano raramente é caracterizado como conservador, imagine nome...

Sair da sua bolha é deixar a zona de conforto?

  Um dia desses não sei se em uma live, ou entrevista, ou nos dois, uma pessoa defendeu que geral tem de sair de suas bolhas de gente que pensa como tu e escutar o que os de fora têm para dizer. Sem discussão não há conversa, entendeu? Na mesma semana, em outro lugar, captei mais ou menos o mesmo pensamento. Essa polarização, esse “quem não pensa como eu é ignorante”, vai fazer o mundo acabar de definhar. Ou dividir de vez o planeta. Quem sabe, deixá-la plana? Encanei um pouco com isso. De como por e/ou sem perceber ficamos intolerante. Sem essa de “ah, sou de boa porquê não adoto discurso de ódio, etc’. Na real, chega uma hora que a depender do que fulano postou nas redes sociais você já torce o nariz. Sinceramente, acho que o  Dilema Social   aliado a entrevista do padre  Júlio Lancelotti , e outras cositas más, me deixou ressabiado. É difícil reconhecer que, ás vezes, você adota meio que sutilmente atitudes que condena. Faz duas semanas que adotei uma di...

Duas dicas de séries animadas para as férias

Como prometido anteriormente, para dar uma amenizada, afinal, é férias, uai, vão aí duas dicas. A primeira, mais tranquila, é Komi Can’t Communicate . É uma série animada japonesa baseada em um mangá.  Resumidamente, a história tem como protagonista Shokuko Komi, que é alçada como a aluna mais popular de sua classe, do ensino médio.  Porém, ela tem dificuldades de comunicação. Muita. Ela senta ao lado de Hitohito Tadano. Ele é um garoto “comum” e nota que Komi tem problemas pa ra relacionar. Crise de ansiedade social.   As preocupações e descobertas adolescentes são iguais mundo afora. Em Komi Can’t, são várias situações em que você já passou ou viu alguém passar. Sua filha, seu filho, vai passar. Geralmente, passa.  É bem interessante a linha entre o quase didático e o lúdico que permeia cada episódio. Às vezes, caricato aos meus olhos. Tenho de me tocar, e tentar entrar de cabeça ou na cabeça de um jovem.   Na real, ainda estou nos prímeiros capítul...