Hoje é dica de Rock. Trinta anos de Siamese Dream, do Smashing Pumpkins
A capa do álbum |
E aí, beleza?!
Hoje, vou bem na maciota. Na muleta dos anos redondos (ou quase), a dica é (re)escutar Siamese Dream, do Smashing Pumpkins. Em julho, vai completar 30 anos, caraca.
Momento senta que lá vem história >>>
Quando eu trabalhava na Folha do Povo, fim da década de 90, início dos 2000, redação era lá 26 de Agosto, costumava ao menos um dia da semana atravessar a rua e almoçar rapidão no Mercadão Municipal, daqui de Campão.
Certa vez, pedi um tradicional PF, quase como de praxe (ás vezes alternava com o clássico pastel com azeitona e seu caroço). Daí, um dos atendentes falou: “você parece com o guitarrista do Smashing Pumpkins”. Pô, achei massa.
Não só porque achava estiloso o James Iha, como me surpreendi que o funcionário em questão gostava da banda. <<<< End of embromation.
Fato é que não recordo exatamente a primeira vez que escutei uma música da banda que saiu lá de Chicago. Talvez foi o clip Today. Aquele em que o Billy Corgan dirige um caminhãozinho de sorvete
. Nem foi na MTV, eu tampouco tinha acesso. Foi no Guanandi Video Clip! Canal 13.
Advinha? Today faz parte de Siamese Dream. Que, só anos depois, fui procurar o CD e soube que é o segundo álbum de estúdio de Corgan, Iha, e companhia.
Sinceridade constrangedora, da porrada de coisa que o grupo fez e segue a fazer (com idas e vindas do temperamental Corgan, que tentou sem muito sucesso carreira solo), os trabalhos que mais escutei, além de Siamese, foi Mellon Collie and the Infinite Sadness, de 1995 (classicão), e Adore, de 1998 (muito bom, também).
Deste modo, é como Siamese Dream abrisse a trilogia músico-sentimental de uma época que ouvia pacas o Smashing Pumpkins.
E, não estou sozinho nessa. Saca só:
“Siamese Dream, segundo álbum cheio do grupo, é um dos “segundos álbuns” mais competentes e interessantes da história da música e muito disso se deve ao fato de que, apesar de elogiado, o primeiro disco dos Pumpkins não foi celebrado à exaustão, o que manteve a liberdade de Corgan e companhia para criar o que bem entendesse.” - Lá do site Tenho Mais Discos Que Amigos, da época em que o trabalho dos estadunidenses completara 25 anos.
Digo que, ao contrário deste que escreve, Siamese Dream envelheceu bem e segue muito da hora. De curtir. Em pouco mais de 60 minutos, 13 faixas em que é difícil de não deixar ao menos umas três tocar inteira. Eu deixo rolar todas, mas, sou suspeito.
Começa com Cherub Rock:
"Freak out and give in
Enlouqueça e entregue-se
Doesn't matter what you believe in
Não interessa no que você acredita
Stay cool
Fique frio
And be somebody's fool this year
E seja o bobo de alguém esse ano
'Cause they know
Porque eles sabem
Who is righteous, what is bo
Quem é justo, o que é audacioso"
Corgan, Iha, mais D'arcy Wretzky (baixo), e Jimmy Chamberlin (bateria), capricharam nessa mistura de rock melódico, hard rock, rock alternativo, e, sei lá, todos esses rótulos que pessoal gosta para falar difícil. Honestamente, é rock, bem tocado, com momentos deprê, “calminhos” e melancólicos. Goste ou não, a voz esgarniçante/inconfundível do vocalista. Com pitadas de carisma, certamente.
O processo para sair Siamese Dream teve seus momentos de tensão. O batera tava malzão por causa de drogas, Corgan, em depressão, e os outros dois discutiam com frequência. Para dar uma espairada, saíram de Chicago, rodaram mais de mil quilômetros e foram gravar em um estúdio lá em Atlanta.
Como o meio geralmente influencia, uma ou outra, ou mais de umas músicas refletiram o que se passou.
Como Rocket
"Consume my love, devoure my hate
Consumir meu amor, devorar meu ódio
Only powers my escape
Apenas dá força a minha fuga
The moon is out, the stars invite
A lua aparece, as estrelas convidam
I think I'll leave tonight
Acho que vou embora esta noite"
E, tem Disarm. Minha preferida. A primeira vez que escutei foi em uma fita K7. Veio junto com uma revista, acho que o nome era General. Uma coletânea que, se não me engano, tinha música do Breeders, Radiohead, Sabotage, Blind Melon, e outras.
Eu, mulecão, com um ingrês mequetrefe (não evoluí muito, verdade), só sabia cantar (?) essa parte:
"The killer in me is the killer in you
O assassino em mim é o assassino em você
My love
Meu amor
I send this smile over to you
Eu envio esse sorriso para você"
E, segue o som. Soma, Mayonaise, Silverfuck é da hora, também. Mais não digo, já deu. Se quiser, vai escutar.
Em 2011, o Siamese Dream ganhou versão de luxo, com 33 músicas, e mais de duas horas.
Após Siamese Dream, só álbuns de estúdio, a banda lançou mais nove, o último, em 2020 (Cyr). Agora, estão em uma parada de ópera rock.
De repente, como em muita coisa da minha vida, é hora de ouvir coisas novas. Do Smashing, e de outros e outras (acho que já escrevi isso).
Em 1996, tava com uma puta vontade de ver o show deles, em São Paulo, no Hollywood Rock. Dava para ter ido. Agora, ficou bem mais difícil. Ou, não, né?!
É isso, fica a dica.
Comente aí ou, se preferir, fale comigo por:
E-mail drugstorekisho@gmail.com
Twitter – https://twitter.com/
Linkedin - https://www.linkedin.com/in/
Instagram – @lucianokisho77
Se puder apoiar este que escreve de alguma forma, entre em contato.
Se quiser ajudar financeiramente – e me dar motivo para seguir a falar minhas groselhas - faça um PIX, a chave é lucianoshakihama@gmail.com
Só de chegar até aqui, brigadão pela companhia.
Abraço, se cuide.
Segue os links que têm a ver com o post:
- https://www.
- https://smashingpumpkins.com/0
- https://pt.wikipedia.org/wiki/
- https://pt.wikipedia.org/wiki/
- Cherub Rock - https://www.letras.mus.br/
- Rocket - https://www.letras.mus.br/
- Disarm - https://www.letras.mus.br/
Comentários
Enviar um comentário