Quinze anos sem a Dama da Viola. Helena Meirece muito mais
No dia 28 deste mês, setembro, serão 15 anos da Dama da Viola. Helena Pereira da Silva Meirelles. Não queria deixar passar em branco. No começo dos anos 2000, quando repórter no Campo Grande News, essa mulher nascida em 13 de agosto de 1924 – leonina, pelo menos tenho algo em comum – era uma fonte para mim. Literalmente. De humildade, de bom humor, sabedoria. Do tipo, meu, olha só o que ela já passou e tá aqui no telefone, sem mágoa, sem estrelismo. Muito massa. Uma pena que eu não tenho nos meus arquivos, busquei na internet e também sem sucesso, o texto da época. Em que ao se despedir, do outro lado da linha, a artista comparada a nomes como Robert Johnson, reconhecida muito além da fazendas Mato Grosso do Sul afora, do interior paulista, cobra, brava, como ela mesmo se definia: “Vai com Deus, meu filho. Que ele te proteja e sempre te dê saúde”. Se bobear, ela dizia isso para todos quando se despedia. Pode ser, que bom. Para eu, especial. De lá para cá, bastante cois