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A mostrar mensagens de setembro, 2022

Se a eleição ficar para o dia 30, tem gente que não aprendeu nada

E aí, beleza?! Posso estar errado, sinto uma pontinha de coisa boa em meio a tanta tormenta. Nada vai mudar de um dia para o outro. O mal seguirá forte, armado até os dentes, a guiar o seu rebanho pelos pastos virtuais e/ou nem tanto. Como disse o tiozinho no documentário Lixo Extraordinário – falei sobre o doc umas semanas atrás e deixarei o link ao final – 99 não é 100. Pois, então, 49 tampouco é 50. Entretanto, quem sabe, vai que… para que esperar 30 de outubro se podemos minimizar danos neste dia 2? Sabe, eu ando cansado. Faz tempo. De certas coisas, desde 2018. Este Brasil que ‘tá bombando na economia’ me parece miragem. O cheiro do churrasco de todo domingo aqui na região desapareceu. O tal “não existe fome” para na esquina de alguma rua de qualquer cidade média ou grande do país. Se eu puder, ajudo. Aporofobia é f... Olha, de repente, tu também, em bom português, está de saco cheio. Com medo, talvez. Tem dia que penso trocentas vezes em cores antes de sair de casa. Que bosta. Re

Futebol feminino marcou um golaço. Queira você, ou não

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E aí, beleza?! Mais de 40 mil de público em Itaquera para ver a final do Brasileiro das mulheres. Recorde sul-americano em duelos entre times.  Foi de emocionar. Tamires, Gabi Zanotti, Bruna Benites, Arthur Elias, e companhia. Sabe, o sucesso delas é um traço de esperança não só no futebol feminino. Para o Brasil. Óbvio, tem muito, mas muito mesmo, a melhorar. Para ter uma ideia, a premiação da CBF pelo título foi de R$ 1 milhão. O valor é cinco vezes maior que em 2021. Acho que um vencedor(a) de Big Brother fatura mais. Comparação grosseira, talvez. No Brasileiro da Primeira Divisão dos caras, a CBF paga R$ 11 milhões este ano. Para o décimo sexto lugar. Pois, é. O campeão, provavelmente o Palmeiras, recebe R$ 33 milhões. Este sábado é motivo de festa, deixemos os reclames para outro dia. Ou, não. Tá bom, só mais uma. Aqui, em Mato Grosso do Sul, há mais ou menos duas décadas, o governo estadual, independente de que partido foi ou seja, banca uma parte do campeonato “profissional” dos

A dica de hoje é um lixo antigo, mas extraordinário

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  Chegando a hora, hein?! De separar as coisas boas, ou nem tanto, das péssimas. Do que vale a pena reaproveitar, reciclar, do que é lixo na acepção mais abjeta possível. Vem do lixo, ou melhor, do aterro sanitário, a dica da vez. O tradicional momento, Atrasado, Eu tô um pouco sim, Tô, eu acho. Lixo Extraordinário, de 2010. Assisti na Netflix, mas parece que tem para assinantes da Globoplay, e Telecine, e até no YouTube.  Adianto que sou fã do Vik Muniz faz mó tempão. Acho que desde eu vi uma reportagem dele na Revista Trip, da época em que havia bancas de revistas espalhadas no centro de Campo Grande e vendiam...revistas. Por baixo, fim dos anos 90 começo dos 2000. O paulistano, hoje em seus 60 anos, fez umas obras que retratavam caras famosas com base em alimentos – macarrão, chocolate, etc – e ficou muito, mas muito bacana. Vik Muniz é reconhecido mundo afora. Qualquer coisa, joga o nome dele na pesquisa e vai perceber. Então, eis que o documentário Lixo Extraordinário foca no proc

A aparofobia vai ganhar espaço. Para o bem e para o mal.

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E aí, beleza?! A-po-ro-fo-bia. Em meu limitado vocabulário, esta palavra entrou há pouco. O ideal é que ela entrasse apenas a título de conhecimento. Ou, melhor era nem ter a necessidade de sua criação. De sobremaneira deixaria dicionário algum menos rico. Tropecei no termo Aporofobia por meio de uma live do Christian Dunker, com Júlio Lancelotti. Aliás, tem gente boa que sonha com o padre porreta entre os indicados ao Nobel.  Olha só, o que o jornalista (dos melhores) Jamil Chade escreveu em “Carta ao Nobel: conceda o prêmio da Paz ao padre Júlio Lancellotti. O link é  https://noticias.uol.com.br/ colunas/jamil-chade/2022/06/ 26/carta-ao-nobel-conceda-o- premio-da-paz-ao-padre-julio- lancellotti.htm Na live O desprezo pelo Pobre, rolou um papo legal entre os dois com foco sobretudo na Aparofobia. Se você também chegou agora, significa basicamente o ódio aos indigentes, a aversão aos desfavorecidos, aos pobres. O termo tem origem espanhola, e foi cunhado pela escritora e filósofa Adela

Um sonho, ver o ultraprocessado se tornar naturalmente ultrapassado

E aí, beleza?! Que geral se alimenta cada vez pior de um tempo para cá está longe de ser novidade. Confesso, alimentação saudável em meu dia a dia anda distante de ser o ideal. Aos poucos, tento melhorar. O tal do macarrão instantâneo, o famoso lamén ou miojo, é um produto que faz meses extinto em meu lar. Trocar um rango que fica prontinho rapidão dá trabalho. Mas, depois, compensa. Sei, é um dos poucos exemplos. É pouquíssimo, mas a intenção é melhorar. Mesmo a passos muito vagarosos. Difícil resistir à propaganda, a praticidade, aquele refri, um salgadinho de isopor, um recheadinho, aquele congelado de mercado. E, pior, o preço cada vez mais baixo do que um suco natural de verdade, uma fruta, uns ingredientes para fazer uma massa bacana. Este “problema” em minha dieta hoje é luxo – e olha que nem sei se faço mais parte da dita classe média tradicional. Simplesmente porque milhões passam fome, outros ganham pouquíssimo, e, o jeito é apelar para os ultraprocessados.  Basicamente, esta

Revisitando No, à espera que a alegria já venha

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  Esse 7 de setembro de 2022 vai ser, no mínimo, esquisito. Sei lá, na minha cabeça virou um gatilho para um filme chileno chamado No. Daí, dessas coincidências, essa boa produção com quase duas horas completa dez anos. Bingo! Era a desculpa que faltava para a minha atração por datas redondas ou de cinco em cinco. Se não conhece um dos melhores longa metragens do cinema chileno, dá uma chance. Tem a dupla formada pelo mexicano Gael Garcia Bernal – então com 33 anos - e o diretor chileno Pablo Larraín, dois anos a mais. Parceria que já se deu em Neruda (fiz um post sobre o filme, o link é  https://drugstorekisho. blogspot.com/2022/05/neruda- para-quem-gosta-de-neruda.html  ), e EMA, este ainda falta aos meus olhos. Então, sobre o No, falei dele no então Blog do Kishô, versão anterior ao DK. Foi em abril de 2016. Faz uma cara, né?! Talvez os tempos eram outros. Como infelizmente muita coisa pouco mudou - ou piorou, quem sabe – vou praticamente repetir por aqui o post. Quem sabe, dá um no