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A mostrar mensagens de abril, 2021

O país tá atrasado e, agora, sem bom Censo

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  Enquanto uns consideram 400 mil pessoas mortas muito, muitos acham pouco. Enquanto os países que mandam na Terra Redonda discutem a sério substituir gasolina por energia elétrica, o da Terra Plana tupiniquim não tem sequer um projeto a longo prazo. Você aprende na escola que petróleo não é renovável, né? Pois é, além disso, futuramente vai ser combustível não grato no mercado. Do jeito que vai, será difícil tirar o atraso. As novas gerações vão ter trabalho. Enquanto cérebros que creem na ciência e na tecnologia discutem a sério leis de proteção de dados, monópolio das gigantes da tecnologia, 5G, problemas/discriminação com reconhecimento facial, os que creem em Deus Pai/negacionistas ainda estão nas curas milagrosas e preocupadas se meninos vestem azul e meninas, rosa. Enquanto o gado se gaba de recordes no latifúndio, às custas de trocentos mil pesticidas liberados e como consequências aumento de fetos deformados, câncer, e morte da natureza original, a cúpula que manda

Desenterrando Sad Hill é muito mais do que só cinema

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  Passei em branco desta lista dos indicados ao Oscar de melhor filme. Tudo bem, lembrei de uma obra que este ano vai completar 55 anos e também passou longe da estatueta dourada. Que, diga-se de passagem, muitas vezes escolhe umas coisas de gosto duvidoso. The Good, The Bad and The Ugly. No Brasil, virou Três Homens em Conflito. E, para muitos, inclusive eu, legal mesmo seria manter O Bom, O Mau, e o Feio. Calma, nem vou falar muito desta obra prima de Sérgio Leone, produção icônica, com Clint Eastwood, Eli Wallach, e Lee Van Cleef.  Sim, vale sempre a pena escutar a trilha do genial Enio Morricone. Quando der, vou ver novamente. Na boa, lembro de pouca coisa. Só sei que é bom pacas, e isso é mais do que um belo motivo. Peguei o gancho dos 55 anos para falar sobre Desenterrando Sad Hill, ou Sad Hill Unearthed. Trata-se de um documentário de 2017. Vi na Netflix. Trata-se de uns fanáticos pelo filme e que moram na região onde foi palco da locação do cemitério do filme, na Es

Com Tânatos em alta, a gente já Eros

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Sabe, esta semana tive de ir ao centro de Campão. Se bobear, foi a primeira vez neste ano que andei por lá. Por necessidade, óbvio. Voltei cansado para casa, apesar de, fisicamente, não ter feito nada demais. A simples visão de aglomeração, gente em frente das lojas, sem máscara, como se fosse um dia como outro qualquer antes de 2020, deve ter me enfraquecido. Ando cansado. Só deu para perceber que era longe de ser um dia normal pois a 14 de Julho estava longe dos dias entupidos de pessoas a se esbarrar nas calçadas. Ainda bem. Quando cheguei na minha bolha, demorei um pouco para recarregar as energias. Como se tivesse um “encosto”, uma pá de energia negativa. Mato Grosso do Sul vai passou das cinco mil mortes pela COVID. Sinto muito. Só pensava em qual o motivo de muitos que têm a opção de ficarem seguros em seus lares teimarem em por o nariz fora da sua zona de conforto. É para sua segurança. Li e reli um artigo do Christian Dunker, publicada quase há um mês, dia 20, na

Nunca fui muito fã da ideia de que...

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  Nunca fui muito fã da ideia de que o brasileiro é um povo alegre. Talvez seja, ou foi. Hoje… Nunca fui muito fã da ideia de que o brasileiro só é solidário na hora da morte. Talvez seja, ou foi. Hoje… Nunca fui muito fã da ideia de que só com trabalho, qualquer um pode se dar bem na vida. Talvez se todos tivessem as mesmas condições desde o berço, frequentassem as mesmas escolas, sem o risco de passar fome, o mesmo acesso a saúde… Talvez seja, jamais foi. Nunca fui muito fã da ideia de que bandido bom é bandido morto. Se bandido foi desde um conhecido seu, alguém da sua família, que cometeu um erro e, mesmo arrependido, você deseja que ele leve bala...talvez seja do seu agrado. Porém, jamais será a minha opinião. Nunca fui muito fã da ideia de achar graça em quem fura fila, dá um jeitinho, “passa a perna” no otário, no Lineu, na dona humilde, honesta. Confesso, já fui desta plateia, há muito deixei de ser. Passei para o outro lado. Talvez seja engraçado para você ver o

Há um ano, todo dia no Covidistão parece igual. Podia ser filme, mas...não

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  Você já assistiu o filme Dia da Marmota? Ops, em português foi intitulado Feitiço do Tempo. Em inglês, Groundhog Day. Dirigido por Harold Ramis, com Bill Murray e Andie MacDowell, de 1993. E O Show de Truman? Este, com certeza, né de Peter Weir, uma das melhores atuações de Jim Carrey, de 1998. E O Ovo da Serpente? De 1977, tudo bem, muitos dizem que é dos piores do diretor Ingmar Bergman, porém, fazer o quê, gosto muito. Talvez porque seja hollywoodiano. Tem a icônica Liv Ullmann e o popularzão David Carradine. Sei lá, parece nada a ver citar três filmes com temáticas meio diferentes, a do Ovo da Serpente então…Entretanto, na minha humildade de ser um mero fã de cinema e estar a léguas e léguas de ser um estudioso da sétima arte, há sim, uma conexão. Em todos, pelo menos em algum instante do filme, você tem a sensação de não sair do lugar. Repetição que agoniza, leva à loucura, e parece que fugiu do controle. Olha só, neste ano que passou parece que nada mudou. Másca