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A mostrar mensagens de janeiro, 2023

Dois meses para o 31 de março. Dá para relaxar?

E aí, beleza?! Faz três meses do dia 30 de outubro. Achei que as coisas estariam melhores. A depender do ponto de vista, estão. Ao menos, como em um mórbido toque de mágica, agora surge aos montes as ações do desgoverno por qual sangrou o país principalmente entre 2019 e 2022. Manifestar surpresa como as mortes em massa de humanos é pura hipocrisia da classe sem classe que manda neste país. Bem como demais que se acham ricos, o que amam puxar saco de ricos. Sem noção. Admite logo que não gosta de índio, é cruel, triste, mas sincero. Pensar que, se falar ao contrário, o risco de ser xingado é tanto quanto. A que ponto chegou. E dá-lhe o discurso de país dividido, polarizado. Lembro quantas vezes considerar necessário: você apoiar a violência, o extermínio de quem é diferente de você jamais estará na mesma balança de você acreditar que todo mundo tenha direito ao básico, e de se expressar. Na paz. No estilo “mantenha os amigos por perto, mas mantenha seus inimigos mais próximos ainda”, a

E se o tal jogador fosse ianomâmi?

  E aí, beleza?! O título do post é, óbvio, uma provocação. Sobre o caso do jogador Daniel Alves, aquele  “que transcende o futebol”, segundo o agora ex-técnico da Seleção, o que mais escuto não deveria me surpreender. Mas, surpreende. “Coitado dele, vai perder tudo o que ganhou”. “Está na cara que ela quer tirar um dinheiro dele”. “A mulher dele o defende porque ainda não teve tempo de pegar uma parte do dinheiro”. Tento argumentar que a suposta vítima – e parece ser, sim e muito - é quem teve a vida destroçada. Imagina o trauma. Ela não quis fazer nenhum tipo de acordo financeiro para resolver a situação. Machismo que vem esmagadoramente de homens, mas também encontra eco em muitas mulheres, segue muito forte. Em uma viagem digna de bons animes, ou desenhos que usam o fantástico imaginário para passar muitas mensagens bacanas - as vantagens de ser um pai com filhos que gostam destas obras – qual seria o ponto de vista caso o acusado tivesse saído de uma reserva indígena. E se tivesse

De uma hora para outra, cinco músicas sobre saudade

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  E aí, beleza?! Geralmente reservo este espaço, ora sim, ora não, para dar alguma dica de qualquer coisa que acho valer a pena. Tem vez que não rola. Essa é uma. Esse fim de semana completa um ano da morte de um conhecido. Amigão. Sinto falta. Nem imaginava quanto. Saudade. Nessa toada mega sentimental, vou deixar por aqui cinco canções que me veio à cabeça nesta sexta-feira, 20 de janeiro. Depois vieram mais… Nem, já é mais do que suficiente Em comum,trata-se sobre esta palavra que, momento clichê pacas, só existe na língua portuguesa. Saudade de muita coisa. De várias formas. Idades. Níveis. Ás vezes, lembranças alegres. Em muitas, nem tanto. Várias, somente memórias. Para curtir do jeito que quiser. Do modo que achar melhor. Em tempo, nem sei se todas realmente tratam disso ou eu que interpretei errado. É que eu achei que… qualquer coisa, foi mal. Pensei também em algumas em inglês, na verdade só uma. Só que, se já patino no idioma que habita as dependências internas e externas do

Há muito a fazer para manter a democracia bem, e de pé

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  Enfim, um fim de semana mais calmo em 2023. Menos aos terroristas travestidos de patriotas e negacionistas da arte e cultura. No Brasil, geralmente as coisas são assim. Explodem, entra o pessoal responsável para mostrar serviço. Para dar uma satisfação a opinião pública real e, hoje em dia, virtual, anúncios de punições, indignações, nome aos bois – sem intenção de trocadilho – e a sensação de que a Justiça vai ser feita. Até parece que voltamos a um patamar “normal” depois de uns dez anos surreais. Será? O de praxe no país conhecido por empurrar as coisas com a barriga o mais que puder é o cenário esfriar. “Não era bem assim...”, “fulano vandalizou porque quis, ninguém mandou”, “não é hora de revanchismo”, “olha só, esse juiz só quer aparecer (opa, nesse caso, teve outro juiz que apareceu demais entre 2014, 2015, até 2019 e geral achava bom)”, e por aí vai. Ainda falta pescar os peixes graúdos, os reis do gado. Vão passar? Que a porrada de gente fichada por estes dias esteja longe d

Baco Exu do Blues, garantia explícita de amor e outros sentimentos

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  - Sinto Tanta Raiva... Eu sinto tanta raiva que amar parece errado Ter auto estima sendo como eu se tornou pecado Exu Do Blues é vilão, um jovem inconsequente surtado - Dois amores Dói, dói, dói, dói, dói Um amor faz sofrer, dois amor faz chorar - Cigana Na palma da minha mão Ela me mostrou meu caminho E me deu sua proteção Hoje me sinto feliz -20 ligações Sua vida tá um tédio vem comigo Cê sabe que te amo enquanto te fodo e te xingo Gostoso e carinhoso, não namore Ninguém antes de lembrar o meu gosto - Mulheres Grandes Diz que eu sou lindo mas, parece mentira Diz que é minha mas parece mentira Eu fujo do que me procura, bê Sirenes serenatas, essa grandeza é demais pra mim - Samba in Paris Baby, o mundo é perigoso, mas nós é mais ainda Incontroláveis e selvagens, nós mandamos na vida Ela quebra a garrafa sempre que eu entro em briga O mundo contra nós, ainda tenho umas feridas - Sei partir Não me prometa se não vai cumprir Se for só uma noite, tudo bem Eu não sou frágil, mas eu sei p

Quando tolerar não é uma opção

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E aí, beleza?! Até quando vão fingir que está tudo bem? Me surpreende o quanto o pessoal que diz ter sofrido, e sofreu mesmo, e até hoje é alvo de perseguição por alas extremamente conservadoras teima em subestimar os “malucos” que não aceitam a derrota via forma democrática. Se quem manda deixar seguir a toada “o brasileiro é um povo cordial”, “as coisas se ajeitam sozinhas”, “já voltamos ao normal”, o meu medo/tristeza/raiva/vergonha para com os caminhos deste machucado país seguirá tão ou maior de que quando começou a me atingir para valer estes sentimentos depressivos, em 2016. Será que não aprenderam nada com os anos de chumbo, seguido por um passar de pano nas atrocidades feitas por quem é pago para proteger?  Será que permanecem a ignorar o mal monstruoso em potencial que faz as redes sociais? O principal propulsor do que ocorreu 2016 e aterroriza corações e mentes que ousam contrariá-los. Passou da hora, meses, anos, da internet de fato, no Brasil, deixar de ser terra sem lei.

Invasão Zumbi é dica de pai para pai

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  E aí, beleza?! Tempinho atrás, gravei meio sem querer um filme sul-coreano. Passaria em um canal a cabo. Esqueci qual era. Pode me zoar. Invasão Zumbi, ou Train to Busan, ou Busanhaeng (original). De 2016, direção de Yeon Sang-ho. Na real, era uma tarde/noite de um fim de semana qualquer do último mês de 2022. Espalhado em uma cadeira da sala, com os pés em outra cadeirola, sem muita expectativa. Baita engano. Invasão Zumbi está longe de ser apenas um filme de quase duas horas calcado na manjada (e por vezes suficiente) fórmula de mortos vivos aterrorizem uma galera à base de muito sangue. Olha, para mim que sou pai ainda por cima, é um dos melhores thrillers que assisti nos últimos anos. Tudo bem, como se pode notar, faz algumas primaveras que auto alijei deste tipo de gênero. Só que, sei lá, este longa-metragem que é rodado – sem trocadilho – boa parte em cenário imaginado sobre trilhos consegue ir além de uma produção ação/terror convencional. Se ainda não assistiu, resumidamente

No discurso, 2023 começou bem

  E aí, beleza?! Feliz 2023, em todo caso. Porque como disse em um grupo, 2022… tá loco! Ano que começa e a lista de desejos para o seu bem estar é algo (inconscientemente) obrigatório. Boa sorte, aí. Se eu puder ajudar, só dizer. Se quiser me dar um help, agradeço. Em todo caso, o PIX sempre está à disposição. Brincadeira. Ou, nem tanto. Dentre as promessas, está a de escrever mais por aqui. Pelo menos duas vezes por semana. Faz parte do meu processo de disciplina, foco, contra a auto sabotagem crônica que por vezes toma conta deste ser que escreve. Se vai rolar, só os meses que seguirão dirão. Fato mesmo é que, agora, temos um presidente. Podemos discordar, debater, criticar. Entretanto, foi nítida a diferença de discurso deste 1 de janeiro de 2023, para o virulento e agressiva metralhadora verbal proferida em 1 de janeiro de 2019.  A “fuga” de avião do agora ex-presidente, me arremeteu na lembrança o fim da novela Vale Tudo. A inação dele e de seu vice acabou por abrir ainda mais es