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A mostrar mensagens de fevereiro, 2023

Maradona virou deus porque foi muito humano*

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  A primeira lembrança mais forte que tenho de Dom Diego é 1986. Copa do Mundo do México, eu então com oito anos. O mesmo mundial em que rezei para a seleção brasileira na hora dos pênaltis com a França. Me deliciei a ver o camisa dez a desfilar naquele torneio que terminou em um passe magistral para que a Argentina derrotasse com gol de Burruchaga a Alemanha na final. *Este post foi publicado em 25 de novembro de 2020. Se quiser ler na íntegra, clique em  https://drugstorekisho.blogspot.com/2020/11/maradona-virou-deus-porque-foi-muito.html

Eduardo Kobra falou ao Drugstore Kishô: Mil faces de um homem mural*

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*Trecho de um post publicado em 17 de dezembro de 2020    E, deu certo. Esse esforçado bloguinho, tão novo, pequenino e já perseguido – por motivos sinistros não é possível compartilhar diretamente os posts via Instagram e Facebook – conseguiu umas respostas da importância e do tamanho das obras desse cara: Eduardo Kobra.  O paulistano nascido na periferia da zona sul esteve por estas bandas, Mato Grosso do Sul, para deixar a sua marca em Coxim. Cidade com ares pantaneiras, a 217 km de Campo Grande, que foi palco da homenagem do Kobra. Que pintou Zacarias Mourão, o tiozinho do Meu Pé de Cedro. Se não entendeu, nada, aproveita e vai pesquisar. Aliás, conhecimento foi a base do que o ícone do muralismo brasileiro disse ao Drugstore Kishô. Obviamente, repetiu várias vezes tal qual um mantra.  As questões sobre seu início na carreira, lá no fim dos anos 80, até a pluralidade cultural – que vai do hip-hop, cita John Coltrane e desagua em Luan Santana, sul-mato-grossense que também ajudou

Fica a dica, Meu Funeral está longe de ser um velório

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  Hoje, vou tentar ser rápido e direto. Difícil... É que vou sair de férias do trampo em que ganho o meu pão. Por aqui, depois de 130 receitas, não acertei o remédio para ao menos ganhar uns trocos. Dá nada, não, agradeço você pela companhia de sempre. Acho que eu é quem teria de pagar para o pessoal ler. Essa conversa mole à parte, a dica da vez é Meu Funeral. Trocadilho só se tiver no título do post, beleza?! Então, tropecei nesse trio carioca quando escutei um episódio do podcast Chutando a Escada   . Aliás, disse isso em outras oportunidades, é bem bacana para quem curte relações internacionais, política externa, temas sociais, gente com conteúdo, e boas músicas. Daí que durante um destes episódios,  puseram o som desse trio carioca. Curti na hora. A música era Acabou, Você Não É Mais presidente Uma pesquisa rápida e vi que Lucas (Voz), Dan (Baixo), e Pepe (Guitarra) já são notícia faz ao menos um par de anos. Tá lá no site deles, Rock para Quem Curte Pop – Pop para quem Curte Ro

Novamente, o esporte tem de parar de se achar um mundo à parte

  E aí, beleza?! Que o esporte tem a competitividade como um dos seus alicerces, todo mundo sabe. Que leva a imagem de fazer um bem à saúde, idem. Vide o clássico “mente sã em corpo são”. Que contribui para a sociedade ao fazer quem pratica saiba aceitar e compreender que a derrota faz parte da vida, também. Que em seu ideal carrega a bandeira do espírito olímpico, na qual o respeito entre os povos, às diferentes culturas, ao incentivo, ao intercâmbio entre pessoas de lugares distantes, certeza. Tudo muito bem, tudo muito bom. Só que não. O lado ruim do esporte tem de ser discutido, combatido, e, se for o caso, haver punição. Faz parte de viver em sociedade. Sei, parece um chavão, um crônico repeat. Porém, enquanto não haver evolução em questões como violência, racismo, homofobia, entre outras mazelas, é necessária a cobrança, a vigilância. No caso do Wallace, multicampeão no vôlei, por que o corporativismo? Ou a falta dele, a depender do ponto de vista? A falta de posicionamento de jo

Tarja Branca nos faz lembrar como brincar era um baita remédio

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  E ai, beleza?! A dica de hoje saiu de uma sugestão da Gama Revista, que semana passada veio com uma newsletter com o tema “Como foi a escola?” Bem apropriado, né. Já tem gente que teve ir para a escola, outras começarão o ano de estudar nos próximos dias. De lá, me interessei pela recomendação Tarja Branca – A Revolução que faltava. É daquelas coisas que, tive a sorte de encontrar antes tarde do que nunca. Um documentário produzido há quase dez anos (2014), dirigido por Cacau Rhoden, com roteiro de Marcelo Nigri. Em 1 hora e 20 minutos o documentário tem como partida o brincar, o brinquedo. Sua magia, a sensação de liberdade, o sair dessa robotização. Depoimentos para todos os gostos: José Simão, Alberto Ikeda, Domingos Montagner, Wandi Doratiotto, Antônio Nóbrega, entre muitos nomes conhecidos. Outros, nem tanto, mas com o mesmo peso e conhecimento. Em especial, deu uma sensação boa a energia de Lydia Hortelio. A professora de música e pesquisadora baiana é daquelas que transcende o