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A mostrar mensagens de novembro, 2022

Na Copa, no Catar, eles passarão

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  E aí, beleza?! Se sentiu falta da receitinha nossa de cada sexta-feira, perdão. Juntou correria, perrengues e Copa, daí faltou competência/ânimo/vergonha na cara para atualizar o bloguinho. Não que tenha mudado muita coisa de lá até aqui. Cansado, pacas. Perdão. Acho que você sabe, meu ganha pão é jornalismo esportivo. Em tempos como este, e Olimpíada, rola quase que uma imersão para eu dar conta da bagaça. Sem contar aguentar palpiteiros e piadas nível é pavê ou pacomer como “você vai torcer para o Brasil ou para o Japão?” Sei lá, não pergunto se fulano vai torcer para o Brasil ou para o país que deu origem ao seu sobrenome (vai torcer para a Itália, Portugal, Espanha, Alemanha, algum africano?). Enfim, certas discriminações estereotipadas são estruturais. A pessoa nem percebe. Eu acho. Várias coisas martelam na minha cabeça desde que a bola começou a rolar no Catar. Ou Qatar, como preferir. Uma delas é o que move as pessoas a assistir a Copa em um país sabidamente autoritário? Se f

Na Copa, torça para o que você quiser

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  E aí, beleza?! Animada, animado? É daqueles que hoje olha para uma camisa amarela e fica meio assim…? É, eu sei. Compreensível. Daí lembra as bolas fora do Neymar, do Tite – este em resposta desrespeitosa ao ser questionada pela repórter sobre a “unanimidade” Daniel Alves -, e outros. Muitos outros. Tem muita gente que comemorou o resultado das eleições e vai nessa corrente pra frente humo ao hexa. No melhor estilo uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Alguns falam em ressignificar a “amarelinha”. Outros já são do time de mudar a cor do uniforme. Normalmente, quando a bola começa a rolar, a maioria deixa o ranço, a raiva de lado, e torce. Tranquilo, sem problemas. Isso aconteceu até em plena ditadura, 1970. Muitos que eram contra o denominado ópio do povo comemoraram mesmo que timidamente o tricampeonato. Nem é uma coisa só nossa. Vide a Argentina em 1978. Com a diferença é a de que lá, o acerto de contas em virtude dos anos de chumbo chegou. Já aqui… Volto a 2022. em que

Dica da vez é rap antigo. Do México. Dos bons

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  E aí, beleza?! Os dias seguem estranhos. Depois de um certo alívio pós-30 de outubro, a realidade não faz me colocar os pés no chão. Ela parece me enterrar. Gal Costa, Rolando Boldrin. Que semana para a música, hein?! Toda gama de homenagens será justa, merecida. Prefiro aprender e apreender com quem manja da carreira destes dois. E, claro, escutar muito. Deste modo, a dica da vez é un poco fora da curva. Sei lá se o ótimo Breaking Bad, série que comecei a ver somente um tempo atrás – ainda faltam umas duas temporadas - engatilhou minhas lembranças de quando mais novo. Adorava filmes de ação com temática mexicana. Não por acaso. Minha cerveza preferida é de lá. Pena que atualmente não é para o meu bolso. O sotaque deles, a gíria dos que viviam nos States, fascinava este que escreve. Vi e revi Marcados pelo Sangue (Blood In, Blood Out, 1995), uma pá de vezes. Daí juntar com o gosto pelo rap foi um pulo. E um álbum que me marcou muito foi Mucho Barato, do Control Machete. Que, fique cl

A dica da vez é para sua segurança

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  E aí, beleza?! Inesquecíveis dias 29 e 30 de outubro. Escrevo em pleno Dia dos Finados. Quarta-feira. Só agora acho que começo a assimilar o turbilhão de emoções. Sábado, alegria, saudações aos rubro-negros. No domingo, acho que mais alívio do que tudo. Ainda não acabou. A rodovia para uma certa normalidade é longa. Muitos bloqueios no caminho. Sigamos alerta. Ou, com medo. Faz parte. Em mais um momento “atrasado estou um pouco, sim”, assisti ao Relatos do Front – A Outra Face do Cartão Postal, no Canal Brasil. Tem na Globoplay, porém somente para assinantes, eu acho. Não tenho pacote. O Relatos é um documentário dividido em quatro partes e, pelo que entendi, dá sequência ao filme Relatos do Front, de 2018, que não assisti. A série tem direção de Renato Martins e enfoca principalmente o Rio de Janeiro. “Através dos relatos de policiais, mães e ex-criminosos, conheceremos o lado mais sombrio do Rio de Janeiro, que enfrenta problemas sérios quando o assunto é segurança pública”, essa é