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A mostrar mensagens de fevereiro, 2022

Vale assistir Mães Paralelas porque Mãe é Mãe

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  Já viu Mães Paralelas ? É Pedro Almodóvar, então, se não assistiu e não gosta do diretor espanhol, melhor seguir assim. Quando terminei de assistir este filme lançado ano passado, pensei: “Para Almodóvar, até que é light.” Mesmo assim, preferi processar aos poucos a história nos dois dias seguintes para tentar se arrepender o menos possível quando escrever sobre a produção espanhola. Fiz bem. O longa de aproximadamente duas horas tem como ponto de partida, duas mulheres solteiras que se conhecem no hospital às vésperas de ter seus bebês, o que acontece no mesmo dia. E, o roteiro de Almodóvar trata de unir os destinos das duas e tudo que permeia as suas vidas. Uma é Janis, fotógrafa, interpretada por Penélope Cruz.  A madrilenha, figurinha carimbada nos filmes do prolífico diretor de 72 anos, assume muito bem o papel. A ponto de ser indicada para o Oscar de Melhor Atriz deste ano. De repente não é a melhor referência, mas quando ouço seu nome sempre lembro dela em Profissão de Risco ,

A Filha Perdida é para qualquer uma, mas não para qualquer um

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  A Filha Perdida é um filme muito bom. É que não vou ter o mesmo olhar de uma mulher ao assistir este longa de Maggie Gyllenhaal, ótima atriz que dá seus primeiros passos (e que passos!) na direção. Isso me incomoda, não é a mesma coisa. Se você já viu, deve ter entendido, né?! Aliás, Olivia Colman detona mais uma vez. Não vi The Crown, mas assisti A Favorita. E. na boa, ela salva o filme de 2019, tanto que ganhou o Oscar de Melhor Atriz, e ofuscou Emma Stone e Rachel Weisz. De novo, a britânica está na briga pela estatueta . A Filha Perdida, para quem está meio por fora, trata-se de uma professora de meia idade (Leda interpretada por Olivia Colman) que vai tirar umas férias em uma ilha grega, daquelas bem feias, só que não. Porém, como às vezes acontece, chega um pessoal animadão até demais e acaba com o sossego dela. Acaba de tantas formas que, se fosse só pela algazarra seria menos mal. Nesta famíla do barulho tem a Nina, uma mãe que tem uma filhinha bem espoleta. Nina em questão

Ver ou não ver Anna, eis a questão

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  Filmar com teatro de pano de fundo é difícil. Se a “desculpa” é encenar Shakeaspeare, então… e, por cima, em terra brasilis, longe de nomes nem tão conhecidos, e que mistura relações abusivas e/ou problemáticas ainda por cima. Tenso hein... Aviso, se não gostar dessa produção dirigida por Heitor Dhalia , sem problemas. Lançado em 2019, tropecei neste longa de pouco mais de uma hora e meia, no fim do ano passado, no Canal Brasil. Dei uma pesquisada e, foi mal, não tenho certeza em qual streaming ou serviço on demand dá para achar a produção. Então, o elenco traz Boy Olmi como Arthur, um diretor de teatro que quer porque quer provar que consegue montar uma peça: Hamlet. Ele tentou um tempo atrás e não deu certo. Daí que, é daqueles diretores tão geniais quanto exigentes. Até demais. Saca, aqueles métodos sinistros de gritar pacas, que gosta de mexer com o emocional dos seus comandados. Sei lá, quem sou eu na conta da Merda!, porém este tipo de “chefe das antigas” - como alguns preferem

Se não viu, dê uma chance e entre nesse Loop

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  Bom, se ainda não viu, dê uma chance e mergulhe nesse Loop . Exibido pela primeira vez em 2019, e lançado comercialmente em 2021, é do cineasta cuiabano Bruno Bini. Opa. Se já viu, foi mal aí. Fica bravo comigo, não. Tudo bem, já devia ter pelo menos ouvido falar em algum tempo/espaço porque é aqui do Estado vizinho, e ganhou prêmios em Festivais como em Manchester. Que tem Bruno Gagliasso, protagonista da produção de pouco mais de hora e meia e também faturou prêmios, como o de Los Angeles Brazilian. Ah, também tem Bianca Messina, melhor atriz no Festival de Manchester. Olha, eu tropecei nele quase por acaso, passou em um canal a cabo. Mas, parece que dá para pagar para ver no YouTube, Google Play, e Apple TV. Vamos a sinopse, que é mais ou menos assim: “Daniel (Bruno Gagliasso), após a morte de sua namorada Maria Luiza (Bia Arantes), torna-se obcecado pela ideia de voltar no tempo para tentar evitar a tragédia. Por conta de sua obsessão, ele mergulha em ideias de viagem no tempo se

Ataque dos Cães é daqueles filmes que te fazem sentir algo

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“Um fazendeiro durão trava uma guerra de ameaças contra a nova esposa do irmão e seu filho adolescente ― até que antigos segredos vêm à tona.” Isso que é sinopse longe de querer dar spoiler essa o da Netflix para Ataque dos Cães – em inglês The Power of Dog. “Kishô, assiste aí que é um filmão, tenso...”. É, tem mais de duas horas… brincadeira. Obrigado pela dica. O filme é dirigido por Jane Campion. Aliás, também da Nova Zelândia, como Peter Jackson, de quem falei semana passada, em The Beatles - Get Back. Jacinta Ardern também é daquelas áreas. Alas, foi mal, mas tinha que dar um jeito de citar ela. Ataque dos Cães, se você não viu, pode assustar pelo título dado no Brasil. Em Portugal, parece que é O Poder do Cão. Fica de boa, garanto que a violência do jeito que primeiro vem à nossa cabeça é distante do mote principal do longa baseado em um romance homônimo escrito por Thomas Savage, em 1967. Ele faleceu em 2003, segundo o Wikipédia. Para quem espera tiro, (muita) porrada, e sangu