Hoje, os Mamonas Assassinas tirariam de letra? Ou teriam as letras (a)tiradas?
Cara, lembro quando fui ao show do Mamonas Assassinas, aqui em Campo Grande. Era 1995. Um monte de pai e mãe com a criançada. Eu? Me senti um marmanjo com minhas 17 ou 18 primaveras, não lembro direito. Ginásio lotado, havia até uma faixa que separava os “jovens” das famílias. Dinho na linha de frente da banda que tinha bons instrumentistas. Samuel Reoli, no baixo, Sérgio Reoli, na bateria, Júlio Rasec, teclado, e Bento Hinoto na guitarra. O álbum que fez esse grupo de Guarulhos-SP entrar para história ao vender pelo menos três milhões do álbum homônimo completou 25 anos neste dois mil e vinte e lá vai pandemia. Daí, nesse gancho de um quarto de século, resolvi relembrar as músicas. Principalmente as letras. Aí é que o bicho pega. Antes, comentário aleatório: e pensar que a EMI foi a mesma gravadora de uns caras tipo Pink Floyd, Jimmy Hendrix. Doideira, né?! Eram outros tempos, com certeza. Se você escutar o Vira-Vira atentamente, vai se perguntar porquê cargas da água