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A mostrar mensagens de agosto, 2020

Hoje, os Mamonas Assassinas tirariam de letra? Ou teriam as letras (a)tiradas?

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  Cara, lembro quando fui ao show do Mamonas Assassinas, aqui em Campo Grande. Era 1995. Um monte de pai e mãe com a criançada. Eu? Me senti um marmanjo com minhas 17 ou 18 primaveras, não lembro direito. Ginásio lotado, havia até uma faixa que separava os “jovens” das famílias. Dinho na linha de frente da banda que tinha bons instrumentistas. Samuel Reoli, no baixo, Sérgio Reoli, na bateria, Júlio Rasec, teclado, e Bento Hinoto na guitarra. O álbum que fez esse grupo de Guarulhos-SP entrar para história ao vender pelo menos três milhões do álbum homônimo completou 25 anos neste dois mil e vinte e lá vai pandemia. Daí, nesse gancho de um quarto de século, resolvi relembrar as músicas. Principalmente as letras. Aí é que o bicho pega. Antes, comentário aleatório: e pensar que a EMI foi a mesma gravadora de uns caras tipo Pink Floyd, Jimmy Hendrix. Doideira, né?! Eram outros tempos, com certeza. Se você escutar o Vira-Vira atentamente, vai se perguntar porquê cargas da água

Dez anos é muito pouco

  Olha, relutei muito em escrever sobre isso. Por vários motivos. Um é porque é pesado, mesmo. Outro, que no jornalismo, o assunto pode parecer esgotado, vai fazer uma semana. Porém, sinto muito. Mesmo. “Ah, só por causa da repercussão que deu”. “Isso acontece toda hora e ninguém fala nada”. Pois, é. Tá certo. E, não, não está. Dez anos. Fala a real. Tente lembrar quando você tinha apenas uma década de vida. Eu, confesso, era garotão de tudo. Tinha meus amigos, fazia esporte, gostava de jogar bola, já gostava muito de ouvir um som. E, por aí vai. Sei, tem gente que, dizem, cresce mais rápido. “Namora”. Menina então, desenvolve rapidão. “Já saca as coisas mais rápido”. Que na maioria das vezes ela é mais esperta que a gente, é verdade. Que bom. Mas, muitas nessa idade só querem imaginar um mundo bom, com seu ursinho de pelúcia, bonecas. Massa também. Acho que estou por fora. Gurizada hoje com dez anos é wi-fi, fio. Filho, filha. Insta, YouTube, Tik Tok, joguin

Lives or let die (?)

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  Tudo porã* por aí? Bem Emmanuel Marinho... chegou a ver a live Mbae Porã, que rolou sexta passada (7). Feito muito na raça, teve umas partes bem bacanas, com Bro MC’s, dizem que a apresentação do Falange da Rima também foi da hora e tal. Vou deixar o link lá no fim se tiver a fim de dar uma olhada. Essa introdução bem cara de pau é só para dizer que nessa pandemia estamos em ritmo de (lá vem trocadilho infame) lives or let die – saca? Aquela música do Paul McCartney? Ow, gostei bastante da live do Milton Nascimento, da Elza Soares, do Skank acústico – aliás Samuel Rosa e cia daqui a pouco entram no Guiness Book com tanto show on line. A primeira que vi nesta quarentena foi da Delinha. Dia 1º de maio, parece que foi faz tempo. Mesmo com os depoimentos de gente meio nada a ver - mas “necessário” - foi emocionante. O link da parada também no fim do texto. Tiveram umas lives mais ou menos também. A do Erasmo Carlos foi complicada, não me parece muito bem de saúde. Do Skank no Mineirão

Sem remédio 100% eficaz para voltar as aulas, o risco de efeitos colaterais é alto

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Já aguentou quase um semestre inteiro sem enfiar o filho na escola, agora tem de dar um jeito de segurar mais. Ou menos, depende do esforço coletivo. Para que a pressa se a maioria não aprendeu a lição “anti-Covid” ainda? Sim, eu sei, tem o lado escola, colégio e toda a “cadeia” econômica que o cerca. Mães e pais a sofrerem para pagar, quando a escola é particular, para ter aonde deixar o rebento ou os rebentos, geralmente quando a escola é pública, e para aturarem os estudantes em casa quando a paciência – que nunca tiveram para com os seus - já passou dos dois turnos faz tempo. Olha só, vai que você manda o guri para a escola. Se ele estiver contaminado e não sabe. E, contamina o colega, a professora, a diretora, que fica pistola e resolve te processar? Ou, o contrário, a guria traz o corona para dentro de casa, para a família. Vai culpar o estabelecimento? O coleguinha? Ou assume a bronca? Acho que você já foi criança/adolescente. Sua à beça, fala enquanto cospe, come