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A mostrar mensagens de outubro, 2021

De COVID Brasil, desde o último Dia de Finados, 447 mil ficaram na lembrança

  E aí, tudo bem? Diferente do ano passado, o Dia de Finados promete cemitérios bem mais cheios país adentro. Seja pelo relaxamento das regras de combate ao COVID, muito por conta do avanço da vacina, seja pelas mais ou menos 447 mil vítimas da pandemia no Brasil desde 2 de novembro de 2020. Há cerca de um ano, a contagem era de “apenas”160, 7 mil. E, olha que, também naquela época, o cenário era de queda na média móvel de óbitos, com uns 400 CPFs cancelados por dia. Calma, repito, longe de querer instalar o caos. Porém, siga com os cuidados por você e pelos outros. Sabe, não tive nenhum parente próximo detonado pela pandemia. Isto não me impede, nem pode, de compadecer pelos outros que não tiveram a mesma sorte. Se a vacina viesse antes, se medidas mais duras fossem tomadas antes, se cloroquina e companhia fossem combatidas para valer, milhares das 607 mil pessoas que no dia 2 de novembro serão lembradas, estariam por aqui. Sim, você, ele, geral já ouviu isso. De repente, nem importa

A dica é guioza com Dorohedoro

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  E aí, beleza?! Meu, se você é de Campo Grande, certeza que ficou com pelo menos um medinho no fim de semana, com a tempestade de areia e ventão. Para muitos, um ensaio apocalíptico que deixou boa parte da cidade de 900 mil habitantes sem energia, além de arrancar do lugar pelo menos 250 árvores. Esse dia foi tenso. Para uns, é o pessoal lá de cima castigando a galera, conivente com tanta coisa errada. Para outros, é a natureza tacando um dane-se, já que geral começa a ver como banal o desmatamento e as queimadas. Nessa toada fim de mundo, vai a dica para dar uma desopilada. Até achei que tinha dado uns pitacos sobre esse anime, mas ao que parece, niente. Então, bora lá. Já assistiu Dorohedoro? Foi indicação de um amigão meu. Disparado, quem mais gostou foi o filhão. Mas, nosotros assinamos em baixo. Dorohedoro é baseado em um mangá escrito e ilustrado por Q Hayashida. Lá no Japão, pelo que apurei rapidão já tem pelo menos 28 volumes. A produção que rola na Netflix desde o ano passad

O Centenário Que Fugiu pela Janela e Desapareceu está longe ser ser ultrapassado

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  E aí, beleza?! Cara, você já viu “O Centenário Que Fugiu pela Janela e Desapareceu”? Pois é, em mais um momento Coisas que só vi agora e são legais Pacas, este filme de 2013 é uma dica e tanto. E, olha que, como disse em posts anteriores, para me fazer rir bastante de 2016 para cá anda bem complicado. Então, esta comédia sueca/alemã/francesa trata-se como o nome diz, de um velhinho que foge do asilo e na rodoviária dá de cara com duas malas, um branquelo de gangue, e sua mala. O homem com jeitão de supremacista vai ao banheiro e pede, ou melhor, manda que o nosso glorioso centenário Allan Karlson tome conta da bagagem com rodinhas enquanto ele vai se aliviar. O protagonista vivido pelo sueco Carl Gustafsson, que, na real, hoje tem 56 anos, leva ao pé da letra e entra no busão com a mala pesada e tudo. Deixa o projeto de bad boy pistola, que tem de ir atrás para recuperar sua mala. Este é um dos pontos de partida do filme dirigido pelo também sueco Felix Herngren. A dupla é bem popula

A apatia é grande e a crise é geral

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  E aí, beleza?! O título da receitinha de hoje é tirada de uma música do Ratos de Porão. Aliás, para quem gosta desse tipo de som, o álbum RDP ao vivo, de 1992, é bom pacas. Eu tinha o CD, mas foi alvo de um furto em minha antiga casa. A música mesmo, chamada Crise Geral, acho que é de 1987. Um outro contexto político, talvez, mas com a economia muito parecida com o que vivemos hoje. Inflação, pobreza que bate à porta, etc. Sim, ainda estamos melhor (sério, você que é novo, acredite) em vários aspectos do que aquela época de Sarney e tal. Em outros, negativaço. Essa mão super conservadora, cega religiosamente, e dona de uma indignação seletiva e tanto, estava bem mais quietinha naqueles anos pós redemocratização. Nestes trinta e pouco anos avançamos em diversas áreas. Só que, de 2012 para cá, muita coisa se derreteu. Em 2016, a coisa se intensificou a favor dos reacionários, fascistas e cidadãos de “bem”. Bem hipócritas, só se for. Imagine se fosse outro partido, ou um outro sobrenome