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A mostrar mensagens de setembro, 2021

Em vez do acima de todos, que tal um está no meio de nós

  E aí, beleza?! Acho que o anjo do perdão de muita gente foi bom, mas está fraco, como diria Mano Brown. Sei lá, se o meu está deste jeito. Aqui em casa, terminamos de ver a última temporada de Lucifer . A ficção anda bem mais leve que a realidade. Leio tanta coisa, livro que é bom muito pouco ultimamente, confesso. Então, volto ao raciocínio. Li um artigo, esqueci de quem, foi mal. Tinha a ver com religião, ou pandemia, ou esta “fé” demais que assola o Brasil. Ou era tudo isto, junto. Daí que em certa parte, o escriba fala deste negócio de deus acima de todos. E, que na verdade ele está é no meio nós, do povo que anda bem sofrido. Literalmente, no osso, junta o que dá para encher o bucho no mundo real. Cada vez mais desvalorizado. Longe de querer polemizar com a crença alheia. Entretanto, custo a acreditar que os milhões de religiosos, independente da sua crença, esteja de bem com o que está se tornar o país tupiniquim. Há uns mil dias que o mundo acompanha esse desenrolar tragicômic

Depois do tratamento, o diagnóstico precoce: 2021 é mais um ano perdido

E aí, beleza?! Puxa, quem me dera viajar ao exterior, ainda mais Nova Iorque, com dinheiro nosso, para dizer ao mundo que, sim, pode fazer piada. Yes, nos somos bananas. E, de quebra, ainda leva parente, amigo, conhecidos. Não entendi como teve ainda uns que pegaram Covid se eles dizem seguir direitinho o tratamento precoce. Atenção: contém ironia. Ainda bem que o médico e ministro da Saúde saiu desta viagem sem ser infectado. Era capaz do pessoal mostrar o dedo do meio para ele. Que falta de educação fazer isso, imagine se um homem que ocupa um dos mais importantes cargos públicos da nação fizesse isso, que vergonha. Ou, falta dela, sei lá. E, chegamos em outubro. Pode anotar mais um ano perdido para conta. É isso desde, sei lá, 2014? Teve um sábado, no começo do mês, que fui na feirinha do bairro. Dos poucos prazeres que me dou com o mirrado dinheiro esmagado pela inflação é comprar um saquinho de café moído na hora. Mas, de uns meses para cá, cada vez o preço está diferente. Alto. P

Everything Sucks tem muito do que eu ouvia nos anos 90, e do que é preciso escutar até hoje

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  E aí, beleza?! Muitos falam que vivemos uma volta aos anos 90. Fiquemos na cultura, na música, e tal. Eu não tenho do que se queixar. Tem muita coisa daquela época que gosto muito, coisa de velho. E, vamos se ater a elas, por ora. Até a capa do Nirvana, aquela do bebê, apareceu por estes dias, né? Nevermind. Nessa toada, apareceu Stranger Things e tantos outros com a pegada noventona. E, há umas semanas, vi essa série, da Netflix. O É Tudo Uma Merda!, ou Everything Sucks!, no título original. Indicação da patroa, com selo de garantia da filhota. A série criada por Ben York Jones e Michael Mohan foi lançada em 2018 e se passa em um local chamado Boring, no Oregon, em que fica o colégio Boring High School. Aliás, boring é um termo que volte e meia eu uso sei lá desde quando. “Puts, ele abriu a boca para falar besteira de novo?! Que boring.” Também lembro de uma música do Pet Shop Boy, chamada Being Boring . Então, daí que a série, que se desenrola em dez episódios, tem como fio princi

Antes que a onda paralímpica acabe, dê uma chance Paratodos

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E aí, beleza?! Aproveitar a oportunidade, pois não é toda hora, talvez só daqui a quatro anos, esperto estar errado. Pegar a rebarba dos holofotes paralímpicos. Ainda mais aqui na minha terrinha, Mato Grosso do Sul, que viu três grandes figuras brilharem em Tóquio. Silvânia Costa, Yeltsin Jacques, e Fernando Rufino “Cowboy”. Antes da onda das Paralimpíadas se dissipar, vai uma dica. Coincidência, o documentário Paratodos completou cinco anos. E, no meu estilo “coisas que só descobri agora”, está esse longa. Sei que ela não vai saber, mas foi meio que uma indicação da Verônica Hipólito. Ela, também atleta paralímpica, foi uma das comentaristas do SporTV durante os Jogos de Tóquio, especialmente nas provas de atletismo. E. mandou muito bem. Daí que, durante a programação, o narrador lembrou que naquela mesma noite (ou dia, se for no Japão), começariam as provas de canoagem. E, bem de passagem, a Verônica falou mais ou menos assim: “Quem não conhece o Fernando Rufino, assiste o filme Para

Ow viu, o primeiro álbum do Cordel do Fogo Encantado fez 20 anos

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  "O sabiá no sertão Quando canta me comove, Passa três meses cantando E sem cantar passa nove Porque tem a obrigação De só cantar quando chove" Nem me toquei, o álbum que saiu essa música fez vinte anos. O primeiro do Cordel do Fogo Encantado. Lirinha e companhia. Um sopro de brasilidade, de energia dos caras de Arcoverde, Pernambuco, sonoridade. E,nem sabia, este petardo de 2001 teve produção de um certo Naná Vasconcelos. Se literalmente nunca escutou quem é esse tiozinho, pesquisa aí. Um dos maiores monstros da percussão. Fama internacional e tal. Bom pacas. Se não me engano, as amigas, os amigos, e a patroa pode confirmar, a primeira vez que escutei a voz inconfundível de Lirinha, acompanhada e muito bem da sonzêra de Nego Henrique, Rafa Almeida, Emerson Calado, e Clayton Barros, foi em um CD promocional da revista Trip, do mesmo ano.  Tinha dez faixas dos caras lá do interior pernambucano. Na verdade, me interessei pelo chamariz de duas faixas do Chico Science. Era quase