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A mostrar mensagens de julho, 2022

Eleição no país dos outros é refresco

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  Solte suas feras, caia na gandaia, porque qualquer coisas está longe daqui mesmo (?!). Olha só o exemplo – e que exemplo – mais recente. A do United States of America. “ Decisão emocionante”. “Momentos de tensão”. Tenho minhas dúvidas se são termos apropriados. A capacidade de muitos para transformar as coisas em novelas, peças de ficção, é incrível. Quando escuto isso da boca dos especialistas penso: “What?”. Gente, achei que, neste caso, a situação envolve só a nação mais influente do Ocidente. Deve ser meus cabelos brancos. Hora de brincar (?), vale um meme, uma tirada, mas em programa, jornais, sites jornalísticos sei lá… parece querer tirar o tão quão sério são esses dias. Por outro lado, e já vem de outros quadriênios, interessante é chamar abertamente um lado de candidato conservador, o outro liberal, até comunista, quando há. O cenário muda quando olhamos para o próprio umbigo, a nossa zona (eleitoral). Aqui, fulano raramente é caracterizado como conservador, imagine nomeá-lo

Sair da sua bolha é deixar a zona de conforto?

  Um dia desses não sei se em uma live, ou entrevista, ou nos dois, uma pessoa defendeu que geral tem de sair de suas bolhas de gente que pensa como tu e escutar o que os de fora têm para dizer. Sem discussão não há conversa, entendeu? Na mesma semana, em outro lugar, captei mais ou menos o mesmo pensamento. Essa polarização, esse “quem não pensa como eu é ignorante”, vai fazer o mundo acabar de definhar. Ou dividir de vez o planeta. Quem sabe, deixá-la plana? Encanei um pouco com isso. De como por e/ou sem perceber ficamos intolerante. Sem essa de “ah, sou de boa porquê não adoto discurso de ódio, etc’. Na real, chega uma hora que a depender do que fulano postou nas redes sociais você já torce o nariz. Sinceramente, acho que o  Dilema Social   aliado a entrevista do padre  Júlio Lancelotti , e outras cositas más, me deixou ressabiado. É difícil reconhecer que, ás vezes, você adota meio que sutilmente atitudes que condena. Faz duas semanas que adotei uma dica e desativei do smartphone,

Duas dicas de séries animadas para as férias

Como prometido anteriormente, para dar uma amenizada, afinal, é férias, uai, vão aí duas dicas. A primeira, mais tranquila, é Komi Can’t Communicate . É uma série animada japonesa baseada em um mangá.  Resumidamente, a história tem como protagonista Shokuko Komi, que é alçada como a aluna mais popular de sua classe, do ensino médio.  Porém, ela tem dificuldades de comunicação. Muita. Ela senta ao lado de Hitohito Tadano. Ele é um garoto “comum” e nota que Komi tem problemas pa ra relacionar. Crise de ansiedade social.   As preocupações e descobertas adolescentes são iguais mundo afora. Em Komi Can’t, são várias situações em que você já passou ou viu alguém passar. Sua filha, seu filho, vai passar. Geralmente, passa.  É bem interessante a linha entre o quase didático e o lúdico que permeia cada episódio. Às vezes, caricato aos meus olhos. Tenho de me tocar, e tentar entrar de cabeça ou na cabeça de um jovem.   Na real, ainda estou nos prímeiros capítulos – são muitos – mas a série escr

Parece que a educação no Brasil vive de castigo

Eis que chegamos nas férias escolares do meio do ano. As primeiras para valer depois do fim das principais medidas para frear o máximo possível a Covid. Embora, muitos fizeram questão de fazer o mínimo. Criançada, jovens, e afins têm de se divertir da melhor forma possível. Carpe diem. Já para mães, pais, educadores e quem se importa com o ensino no Brasil, as coisas estão longe do agradável. Ou, aceitável. Saiu na BBC Brasil , que nossa gloriosa nação desperdiça 40% do talento das crianças. Vale muito a pena ler. Encare como uma necessária lição de casa. É visível o quanto a pandemia ajudou a detonar o ensino,sobretudo de quem é pobre. Embora, por a culpa somente no vírus é coisa de ex-aluno preguiçoso que, aliás, já disse que ler não é muito a dele. Com exceção de uns poucos, geral sabe que estudar é uma coisa que se leva para a vida. Ninguém tira de você o conhecimento adquirido. Entretanto, é preciso sempre elevar o sarrafo. Aprender mais e melhor. De preferência, com incentivos de