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Enxame fala de fã-natismo e coisas más. É a dica da vez

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Reprodução E ai. Beleza?! A dica da vez é Enxame, lá da Prime Vídeo. Uma série de sete episódios lançada em março deste ano. Na real, eu pincei a sugestão lá do podcast Resumido , feito pelo Bruno Natal, se não me engano, mês passado. Se você se interessa sobre como a tecnologia impacta geral, eu recomendo. É bastante informação a cada episódio semanal. Então, Enxame (Swarm), tem uns quatro diretores. Adamma Ebo, Ibra Ake, Stephen Glover, e Donald Glover. Este último, se não reconhece pelo nome, se ver a carinha dele talvez você mate a charada. Ele também é, entre outras coisas rapper, e ator. Lembrei dele por causa do Community, mas é conhecido por mais gente por Atlanta – este não vi nada. Enxame tem como protagonista Dominique Fishback na pele de Dre. Ela é uma fã obcecada pela pop star Ni'Jah, tanto que criou o fã-clube intitulado The Swarm (O Enxame). O ponto de partida é que ela consegue um par de ingressos (certamente, caro pra caramba) para o show de sua diva, e a vontade d

Hoje é dica de Rock. Trinta anos de Siamese Dream, do Smashing Pumpkins

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  A capa do álbum  E aí, beleza?! Hoje, vou bem na maciota. Na muleta dos anos redondos (ou quase), a dica é (re)escutar Siamese Dream, do Smashing Pumpkins. Em julho, vai completar 30 anos, caraca. Momento senta que lá vem história >>> Quando eu trabalhava na Folha do Povo, fim da década de 90, início dos 2000, redação era lá 26 de Agosto, costumava ao menos um dia da semana atravessar a rua e almoçar rapidão no Mercadão Municipal, daqui de Campão. Certa vez, pedi um tradicional PF, quase como de praxe (ás vezes alternava com o clássico pastel com azeitona e seu caroço). Daí, um dos atendentes falou: “você parece com o guitarrista do Smashing Pumpkins”. Pô, achei massa. Não só porque achava estiloso o James Iha, como me surpreendi que o funcionário em questão gostava da banda. <<<< End of embromation. Fato é que não recordo exatamente a primeira vez que escutei uma música da banda que saiu lá de Chicago. Talvez foi o clip Today. Aquele em que o Billy Corgan dirige

Mãos Sobre a Cidade é antigo, político, e tem muito de hoje

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E aí, beleza?! A dica da vez é das antigas, vai completar 60 anos. Pincei de um tuíte do André Barcinski, no começo deste mês, um dos caras que mais manja de sétima arte e música neste país. No post, ele escreveu assim: “Um clássico do cinema político italiano está no Youtube, com legendas em português: "Mãos Sobre a Cidade" (1963), de Francesco Rosi. Rod Steiger faz um inescrupuloso empresário do ramo imobiliário. Grande filme...”. Pronto, precisa mais? Dias depois fui conferir a produção do diretor que, entre outras coisas, dirigiu Lucky Luciano (1973), e uma versão da ópera Carmen (1984), com direito a participação de Plácido Domingo. Para variar, não assisti a nenhum dos dois. Agora, Mãos Sobre a Cidade, sim. Olha, aviso que é daqueles filmes para quem gosta de bastante diálogo. Política. Problema social. E, por aí vai. Se não for a sua, o risco de cair no sono existe. O longa em preto e branco tem pouco mais de hora e meia, e a história - não é real, mas que poderia ser,

Homens riem com Machos Alfa. Mulheres são gargalhadas

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Foi mal - Putz, agora que eu vi. Errei no título. Em vez de DÂO gargalhadas. Saiu SÂO gargalhadas. Espero que me entendam.   Divulgação Opa, beleza?! Mal aí pela demora. Uns negócios chatos para resolver durante a semana. Cansa. Deixei para escrever agora. Machos Alfa. Então, assisti a uns dois meses. Eu sei, já deve ter visto, espero que sim, e lido/escutado muito sobre essa série espanhola da Netflix. Relutei muito em falar sobre. Talvez será tipo chover no molhado. Mas, depois de muito pensar, vai assim mesmo. Já que é blog, pode ser pessoal, né. Impressão minha. Sim, também concordo que a produção criada pelos irmãos Alberto Caballero e Laura Caballero e lançada no fim de 2022 é muito boa. Quando assisti, foi uma baita válvula de escape. Para quem não viu, evite ser levado ou levada pelo nome. Comentei com umas mulheres e elas me olharam torto, acho que imaginaram ser obra, sei lá, patriarcal. Muito, mas muito longe disso, a comédia que narra em dez episódios, as trapalhadas e des

É preciso levar a sério para que voltem, no máximo, a só matar aulas

  Opa, beleza?! Acho que o título ficou meio tenso, se virou um gatilho, perdão. Pode dar zero. Semana pesada para quem, de alguma forma, tem algum tipo de envolvimento com escolas. Só em 2022 e 2023, o número de ataques em escolas no Brasil já supera o total registrado nos 20 anos anteriores, segundo pesquisadores. Não pode ser mera coincidência o fato de, uns anos para cá, o discurso agressivo-bélico ter contribuído para a escalada das tragédias. Tem uma matéria da BBC News Brasil sobre isso, e tá interessante. Olha, recomendo a você buscar informações de especialistas sobre o assunto. Por aqui, do meu lado, empírico misturado com um quê de emocional, a missão é sempre tentar acessar fontes confiáveis e sempre fugir de explicações simplórias. Como “é falta de de educação em casa”, o autor de ataques como este “já tinha tendência, era problemático, mesmo”. Por mais doloroso de escutar, do que sucessões de opiniões pré-concebidas, soa menos pior o “o que está acontecendo com esse pesso

Ver e escutar Bono, The Edge, e Letterman me fez bem

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  Imagem de Bono & The Edge a Sort Of Homecoming with David Letterman E    aí, beleza?! A dica da vez é U2. Provavelmente, hoje, uma das maiores bandas de rock do mundo. Uma das mais odiadas, também. “Bono & The Edge a Sort Of Homecoming with David Letterman” é, sobretudo para quem guarda ao menos uma certa afeição dos caras que vieram lá da Irlanda. Curto desde moleque, se bobear escutei With or Without You em disco de trilha de novela. Adorava Pride, Sunday Bloody Sunday, e nem sabia o que significava o termo panfletário. Os tiozinhos já foram bem mais, hoje nem tanto. Sobre o documentário. Me fez um bem. Muito tempo que não ouvia, escutava nada deles. Tá certo, a banda tem uma porrada de hits. Assisti no streaming da Disney. Tem um pessoal conhecido por trás das câmeras. Ron Howard (Uma Mente Brilhante), por exemplo, foi um dos produtores. Na direção, Morgan Neville, que levou o Oscar de Melhor Documentário Longa Metragem de 2013 por A Um Passo do Estrelato – não assisti ain