Só para não passar batido

I – Na boa, quando escutar alguém dizer que foi vacinado “graças a deus”, devolve gentilmente um: e a ciência também.

II – Quatro milhões de mortos pela COVID até agora, pelo menos uns 500 mil só no Brasil. De cada 100 vidas perdidas no mundo, pode-se dizer que treze são só em um país, talquei?! Só perde (ainda) para a nação que foi “governada” por Trump. E pensar que o globo todo tem umas 200 nações.

III – Quando criança, ouvia os mais velhos justificarem apoiar tal político com um tal, “ele rouba, mas faz”. Achava estranho. Hoje, o cara rouba, mas não faz, e os velhos de antes e os de agora deixam quieto.

IV – Sejamos sinceros, terceiro ano com militares a intervirem em coisas de civis. Uma experiência que não deu certo e faz muito mal para a saúde.

V – Militares no governo estão empenhados a conseguir algo até então inimaginável: acabar com a reputação da categoria de servidor público perante às “pessoas de bem”.

VI- Sobre a privatização dos Correios: aqui tem entrega. Até quando dá lucro.

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VII – Não há polarização no país quando o outro lado desconhece o diálogo.

VIII – Se o agro é pop, poderia ajudar a gastar menos energia elétrica, água, e por aí vai, em tempos de uma baita crise hídrica. Ajudar a natureza é muito mais que pop.

IX – Se o Brasil for campeão da Copa América, podemos dizer que o presidente comprou a Copa? Ou essa brincadeirinha só valeu em 2014?

X – Dói em meu coração apaixonado por esportes, mas era melhor cancelar de vez a Tóquio 2020.

É isso aí, trilha sonora da vez é o clássico álbum Fresh Fruit For Rotting Vegetables (edição expandida). De 1980, porrada, porrada, porrada punk. Do verdadeiro Dead Kennedys, com Jello Biafra, que deixou a banda cinco anos depois desse petardo que tem Kill The Poor, Californa Uber Alles, Drug Me, entre outros. Nada daquela palhaçada que teve com o Brasil, em 2019.

Uma dica para ouvir e outra para ler

- Um é o podcast do Chutando a Escada, que entrevistou o socíólogo Celso Rocha de Barros, sobre o que podemos esperar para a eleição presidencial de 2022. Meu, torcerei muito para que o otimismo dele se realize daqui a pouco mais de um ano.

- O outro é sobre o agrotóxico Glifosato. Sei, já falei disso outras vezes. Volto ao assunto depois que li meio por cima (porque meu inglês é nota 5), um texto interessante sobre ambientalismo nos dias de hoje. Tudo muito bom, muito bem, até que ele, pelo que entendi, vê o glifosato como uma coisa, digamos, necessária, para que as produções agrícolas sejam capazes de abastecer uma população cada vez mais numerosa na Terra. 

Calma, o texto não foi feito por lunático, é lá da Skeptical Inquirer – que conheci depois por meio da newsletter Forasta News, do André Forastieri. Convém ler.

E, depois, li isso, da BBC - Glifosato: mitos e verdades sobre um dos agrotóxicos mais usados do mundo

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Brigadão pela atenção.

Lembre-se: os manécionistas que me perdoem, mas usar máscara é fundamental.

Se cuide, abraço.