O indefensável gera um esforço desnecessário. De propósito

 E aí, beleza?!

Nada como viver em um país sem problemas. Em que os defensores do indefensável preferem “debater” (se bem, que, confesso, é raro um que saiba trocar ideia sem apelar para a ofensa) o papel dos três poderes, e, por exemplo, a inflação está longe de ser um tema caro… para os reis e rainhas do gado. A boiada, no melhor estilo “quero ficar bem com meu dono”, pouco se importa com as coisas longe de um bom preço. Arroz, carne, combustível, dólar… nada disso está longe de ser um assunto supremo.

E a Covid? Fica alerta aí os que sentem necessidade de todo dia alardear que são tipo Alfa. Se a Delta vir com força, tirem as crianças da sala… de aula. Vai ter de ser assim, estilo cru, propaganda de cigarro. Óbvio, ninguém com bom senso deseja o pior, sim, sempre tem como piorar, mas por via das dúvidas siga com os cuidados. De perto e com distância. Lockdown é uma palavra do demo.


Só um pitaco sobre o BBB do STF. Pensar que o tal Alexandre do plágio, que os defensores do indefensável não leiam ou lembrem isso, foi indicado por Temer. Que dá, ou deu, umas de conselheiro do seu sucessor. Que coisa.


Enquanto isso, na economia real, o preço da refeição é um dos pesadelos para a reeleição. Já diria Chico Science, com a barriga vazia não consigo pensar. Enquanto isso, a ministra culpou um inimigo externo. Nós temos uma inflação mundial dos alimentos. A pandemia desordenou o sistema produtivo mundial, afirmou a que tem moral impulsionada pelas motos e as serras.

O fato do agro querer ganhar e muito, e em dólar, nem pesa na balança deles. Os a favor de faltar alimento em seu próprio país para vender coisa boa para o mundo afora, olha que doido, acusam a China. “Esse país de comunista (pecha usada só quando convém) que compra toda a nossa carne, a nossa soja”, disparam de seus smartphones Huawei, Xiaomi. Bom, se ainda tivéssemos um Conab forte para ter um baita estoque de grãos e afins nos armazéns e silos, dava até para aliviar o bolso de quem ganha uns mil e cem reais.

Ou, melhor, ano que vem o reajuste do salário mínimo será vultuosos 77 reais. Já dá para comprar um quilo, até dois quilos. Para o mês inteiro. Isso, se o preço da carne obedecer o sistema mundial e parar de subir na Terra Plana.


Bom, se o pessoal tipo exportação tá feliz, o dólar em alta é uma benção. Pouco importam. O problema não é ganhar dinheiro, que é bom sim, se essa é a pergunta, né não, Mano Brown?! O triste é nos levar a esta situação para faturar muito, muito mais. E, nem vem com essa de patriota. Meu, já deus.

Aquela parte de repartir o trigo já foi. Muitos merecem mesmo é ficar com o joio. Pouquíssimos, mas poderosíssimos, riem satisfeitos, sacas?


No seu mundinho, protegidos em suas torres, em seus bunkers, se distanciam da realidade. Miséria a olhos vistos, como em Cuiabá, você viu? Meu, fique triste, muito. De novo.


De cima, os filhos e filhas dos muito abastados, só dão de cara quando a violência bate à porta, ou arrombam mesmo. Tinha que ser, um vagabundo. Aquele que seu pai, sua mãe, eu se bobear, privou por ou sem querer da oportunidade de ter uma educação, um prato de comida decente.

Com medo, ou ar de superior, fala, “ah, mas trabalhar que é bom, não quer”. Vai carpir um lote.

É uma… da próxima vez troca de lugar. O fulano bem de vida vai carpir, passa um mês inteiro, dia e noite, com o dinheiro desse trabalho suado e pisado por seus caros calçados (se bem, que hoje em dia, acho que resolveram que é mais cômodo tacar fogo de qualquer jeito).

E, o tal que nunca teve dinheiro suficiente para levar o filho a um dia de diversão decente que seja, vai lá para o seu bairro, seu condomínio, com a grana do mês do magnata, claro, no seu lar estrategicamente longe da sujeira. Aí chefia, maior limpeza, étnica e social. Meritocracia...sei.


Cara, acho que exagerei. Foi, mal. No fundo, só queria dizer como o governo dele e para eles faz a gente gastar uma energia desnecessária.

Tudo bem, bora lá. Nada como viver em um país sem problemas.


Hoje, o som no fone de ouvido Made In China foi Nick Cave & The Bad Seeds. Resolvi ouvir o álbum é No More Shall We Part. Faz 20 anos do seu lançamento, a versão que escutei é uma remasterizada de 2011. Bem bacana, curti bastante a Sweetheart Come.


É isso, brigadão pela companhia, faz bem para a minha saúde.

Se quiser trocar ideia, sugerir ou indicar algo, fique à vontade. Estou por aqui ou nas redes. Abraço, e se cuide. Ever.


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Comentários

  1. Eleições 2022! Que o novo presidente seja sensível as causas sociais..🙏🏽 principalmente!

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