Em vez do acima de todos, que tal um está no meio de nós

 E aí, beleza?!

Acho que o anjo do perdão de muita gente foi bom, mas está fraco, como diria Mano Brown. Sei lá, se o meu está deste jeito. Aqui em casa, terminamos de ver a última temporada de Lucifer. A ficção anda bem mais leve que a realidade.


Leio tanta coisa, livro que é bom muito pouco ultimamente, confesso. Então, volto ao raciocínio. Li um artigo, esqueci de quem, foi mal. Tinha a ver com religião, ou pandemia, ou esta “fé” demais que assola o Brasil. Ou era tudo isto, junto. Daí que em certa parte, o escriba fala deste negócio de deus acima de todos. E, que na verdade ele está é no meio nós, do povo que anda bem sofrido. Literalmente, no osso, junta o que dá para encher o bucho no mundo real. Cada vez mais desvalorizado.


Longe de querer polemizar com a crença alheia. Entretanto, custo a acreditar que os milhões de religiosos, independente da sua crença, esteja de bem com o que está se tornar o país tupiniquim. Há uns mil dias que o mundo acompanha esse desenrolar tragicômico. Uns discursos que dá vergonha, disfarça.


Como fizeram a palavra deus virar uma banalidade. De uma coisa da boca para fora. É um tal de graças, por causa dele, foi ele que quis. Ow, se valorize, agradeça ao outro também, a ciência, a quem te fez o bem. Todos gostam de um afago, um carinho.


Muitos só lembram dos homens quando dá merda. Ué, vai ver foi deus que quis.

Na rede social, tiozinho põe lá, umas palavras bonitinhas, até trechos daquele best seller escrito há mais de dois mil anos (copiei essa tirada do Lucifer). Daí, parece ser uma autorização, uma benção para xingar, ofender, defender o direito de matar… cruzes.


Saio do sobrenatural. Igrejas que devem milhões, falso messias gastar milhões em um cartão cujo crédito é pago não só pelos impostos de seus adoradores, mas o meu, o seu também. O pessoal se diz liberal na economia, mas adora um cartão corporativo estatal, né?!


O pior é que os “escolhidos” parecem odiar pobre. Jesus…

Só ver o quanto sofre o padre Júlio Lancelotti, por exemplo. Brasil afora tem mais gente boa que tem de aguentar os donos da verdade religiosa ir até a igreja para xingar. Que pecado.


Na minha humildade e condição de humano poeira cósmica de um universo gigantesco de tantas realidades busco forças para crer no transcendental. Na raiz de todas as religiões, creio que a busca pela paz é uma das coisas mais importantes. Só que, geral está tendo de dormir pronto para a guerra e o brasileiro não era assim, como mais ou menos diria Mano Brown.


No fone de ouvido, Meteora, do Linkin Park. O álbum chega à sua maioridade, 18 anos. Bom pacas. Chester Bennington cumpriu com louvor a sua missão.


É isso, já deus. Obrigado pela companhia. Qualquer coisa, comenta aí, ou dá um alô pelo twitter, linkedin, facebook ou instagram

Abraço e se cuide, sempre.



Olha aí alguns links que têm a ver com o post. Vai na fé


Bolsonaro bate recorde nos gastos com cartão corporativo

encurtador.com.br/jwzDM



Dezesseis entidades religiosas concentram 80% das dívidas das igrejas

https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2021/09/28/lista-dividas-impostos-igrejas-concentracao-80-pfgn-receita-bolsonaro.htm


Janaina Paschoal diz que doação de comida na Cracolândia ajuda crime; padre Júlio Lancelotti rebate

https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/08/08/janaina-paschoal-diz-que-doacao-de-comida-na-cracolandia-ajuda-crime-padre-julio-lancelotti-rebate.ghtml

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