O som do Francisco, El Hombre merece uma ouVIDA

 

“Se o vento te levou o tempo é sua morada

Se o vento te levou o tempo é sua morada

Não vou esquecer

Não vou esquecer

Vou te celebrar

Não vou esquecer

Vou te celebrar

Não vou esquecer

Vou te celebrar”


Esse é o fim da letra da música O tempo é sua morada. Pois, é. Pode mandar um, “você não conhecia?”. Tropecei nesta canção dias destes enquanto zapeava de canal, e parei em um programa na Music Box Brasil. Deixei por lá, e ouvia da cozinha, enquanto aprumava uma janta. De repente, toca o clip. Putz, que massa.




Ow, bem interessante este trampo do Francisco, El Hombre.

Pesquisa mequetrefe, a banda começou com dois irmãos mexicanos que se mudaram para o Brasil nos anos 2000. Daí, salto temporal, em Campinas-SP, no ano de 2013, Sebastián e Mateo Piracés-Ugarte, e mais três brasileiros formaram a Francisco, El Hombre.


Cara, não vou dizer que fazem um som inédito, novo e tal. Tá mais para uma mistura de música latina, boa percussão, guitarras que em algumas faixas me lembram até daqueles dedilhados de trio elétrico bem das antigas. Guitarradas, talvez?!


Pessoal que manja de música fala em mescla de Manu Chao e Nação Zumbi. Olha aí, pelas referências, quem sou eu para dizer que o trabalho da banda que tem três álbuns, alguns EPs e outros singles, não vale pelo menos uma escutada.


O Tempo é sua Morada, é do álbum Rasgacabeza, de 2019. Ah, um dos pontos altos são as letras. Que vão desde coisas do dia a dia que são fáceis de se identificar. Até outras com um pé, ou o corpo inteiro, em um temas que muita gente prefere mandar na vala da “polarização”.


"Que um homem não te define

Sua casa não te define

Sua carne não te define

Você é seu próprio lar"


O trecho acima é de Triste, Louca ou Má. Então, talvez já tinha escutado, mas não liguei o nome a pessoa. A música do álbum Soltasbruxa, de 2016, foi indicada a Melhor Canção do Grammy Latino de 2017. Disparada, a mais conhecida deles, pelo menos com base no Spotify.




Olha, maior consideração pelos hermanos mexicanos-brasileiros, fundadores da banda franciscana. Mas o vocal de Juliana Strassacapa é de emocionar. Talvez, foi impressão minha. À primeira ouVida. A formação atual ainda conta com Andrei Martinez Kozyreff, guitarra, e Helena Papini, no baixo.


"Coração acorda, coração acorda

Que chegou a hora do dia raiar

Coração acorda, coração acorda

Que tua batida faz o mundo andar"


Então, Coração Acorda, é do último álbum, o Casa Francisco, de 2021. Além de Josyara (sinceridade constragedora: não conhecia), a produção conta com mais participações, como Céu, Rubel, entre outros.


Recomendo escutar pelo menos os três álbuns. A sonoridade varia muito, sempre com uma brasilidade, latinidade bem legal. Ah, claro, as letras também mandam muito bem. Embora, reconheça que nem sempre vai agradar seu amigo bem á direita. Que pena.


É isso,


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Valeu.


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