CBF se mostra contra o racismo no futebol. Hoje, é difícil dar um crédito

 

Opa, e aí, beleza?!
Presta atenção nessa sua babaquice. Pois, como eu já disse, racismo é burrice. Na verdade, o começo aí não é meu – me falta capacidade, óbvio. É da música Lavagem Cerebral – ouve aí no YouTube https://youtu.be/YtzkDf_bcjI do Gabriel O Pensador, de 1993. Aliás, foi o primeiro álbum dele e, pode ser que soe um pouco datado, mas segue muito interessante.


Talvez o gatilho para essa música vir à minha cabeça foi o garboso evento promovido pela CBF, nesta semana com o didático nome de Seminário de Combate ao Racismo e à Violência no Futebol. Meu ceticismo fez eu dar pouca importância. O evento lá no Rio de Janeiro contou com bastante gente de peso. Não discutirei o quanto pesa. Até Gilberto Gil participou da bagaça.


Minha desconfiança é com a CBF e o modo que o futebol é encarado no país. Em 2021, foram registrados 158 casos de discriminação. Desses,124 só no esporte mais popular do Brasil. Mais da metade (64), só de Racismo. Os demais, tão graves quanto, foram de LGBTfobia (24), Machismo (15), e Xenofobia (6). Esses dados tirei do ge, o link é https://ge.globo.com/rj/futebol/noticia/2022/08/24/casos-de-racismo-no-futebol-brasileiro-em-2022-igualam-numero-de-todo-o-ano-passado.ghtml



Esses números foram apresentados durante o Seminário. Pois, é. Promessas para mudar a situação, pá de gente a falar sobre os problemas e… é isso. Recentemente, os ataques sofridos pelo jogador William, que deixou o Corinthians, deixou o país, causaram indignação. Alguém ainda preso, ou punido? Isso foi já há quase três meses.
Só um de vários exemplos tristes.

Clubes – todos – passam pano para ficar de bem com a torcida. No comando desse Big Brother da bola brasileiro, a CBF cujo presidente de sugestivo sobrenome Caboclo até o momento só enxuga o gelo. Ou promove campanhas com frases de efeito e, consegue até atrair gente bem intencionada (eu acho) para seus, sei lá, eventos com ares de dar uma satisfação á sociedade.


Uns dias atrás, ouvi o Casagrande, não sei se em podcast ou em entrevista na televisão. Ele critica o termo “mundo do futebol”. Concorda, o que de bom e ruim acomete o esporte bretão tem coisas a ver com o nosso dia a dia. Racismo é com certeza uma dessas coisas negativas.


É isso. Perdoe, meu nível desesperança tá on para muitas coisas. Botar fé na entidade que comanda o futebol, junto aos seus cúmplices espalhados por clubes, imprensa, e internet, por enquanto é tarefa hercúlea. Se tiver a fim, o link da CBF sobre o Seminário é esse aqui https://www.cbf.com.br/a-cbf/informes/index/seminario-de-combate-ao-racismo-e-a-violencia-no-futebol-marca-inicio



Pessoal do (bom) Observatório da Discriminação Racial no Futebol viu com bons olhos a iniciativa. Se quiser saber mais clica aí no https://observatorioracialfutebol.com.br/fifa-cbf-e-conmebol-prometem-acoes-concretas-contra-o-racismo/


Então, bora lá, torço bastante para estar errado. Pelo menos um pouco, que já será muito.



Lembrei de uma coisa meio que aleatória e agora achei.


Eu estava assistindo isso pela tv naquele domingão, final de etapa de Skate, em Seattle, faz umas duas semanas.
Essa narração do "ressignificando essa camisa", mesmo Rayssa Leal tendo patrocínio da Nike... cara, quando escutei. Ficou na minha cabeça. Muito bacana. Confere aí no tuíte do Sergio Arenillas https://pbs.twimg.com/media/FaJwIS9WIAADYn4.jpg:large



Por hoje é isso. Se chegou até aqui, espero que tenha gostado.



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