O voto de confiança na urna eletrônica é inegociável

 Opa, beleza?!

Fala a real, a vontade de ficar alheio à uma pá de coisas é grande. “O povo hoje em dia aprendeu a perecer. A apatia é grande. E a crise é geral”. Trecho da música Crise Geral, do Ratos de Porão, de 1987. Taí, boa pedida para um próximo post. Trinta e cinco anos, e segue atual.


Do jeito que deu, curti as férias do filhão e da filhona. Mas, acabou. Obrigado aí pela compreensão dessas duas semanas. Bora lá, cair de novo nesse mundão osso.


Faltam menos de dois meses para as bolhas estourarem. Dois de outubro de 22.

No momento, ou melhor, desde 2018 pelo menos, muitos temem até pelo direito de fazer valer o seu voto.


Defender o indefensável argumento de que o voto pode ser fraudado é demais. No fundo, um gatilho para levar à frente a ideia de impedir a eleição. E, se tiver, melar o resultado se não for do agrado de quem hoje bate o pé e faz beicinho tal qual criança mimada.


Óbvio, políticos que apoiam essas teorias da conspiração contra a tecnologia das urnas ou tem um plano bem bolado ou são desprovidos de memória. A história mostra que, em caso de golpe, fatalmente uma das ordens é o fechamento do Congresso. Ou, no máximo, uma Assembleia de fachada, vai.


Ou, seja, para este leigo, à primeira vista, apoiar o retrocesso eleitoral parece ser um masoquismo. É impossível acomodar todos os engravatados deste espectro que vai do centro à direita. Até porquê, em um regime autoritário, a autoridade tampouco precisará de muitos deles.


Há menos de 60 dias para a festa da democracia – assim, esperamos – o debate sobre projetos, ideias, futuro deste país segue sem espaço. Não que isso seja novidade, mas o embrutecimento, a falta de diálogo e debate em geral aumentou exponencialmente desde 2014.


Imagine explicar a alguém de fora, que mora em país democrático, que por estas terras, milhões preferem ser privados de seus direitos em troca de… sei lá, voltar à idade do papel. 


Ao mesmo tempo, que sonha com o 5G em seu celular. De um lado, o PIX, de outro, o retorno da cédula rasurada, quem sabe?

Foi mal, usei de um raciocínio simplório. É que, talvez somente alusões e comparações grotescas façam mais gente cair na real.


Mas, vamos lá, tentar desenrolar esta situação, dramática por sinal, na torcida para que não seja tarde demais. Para isso, muita informação e criatividade. Sim, do jeito tradicional, a mais b, não parece ser suficiente. A todos, competem seguir vigilantes. Qualquer maneira de fazer valer o nosso voto vale a pena.


Como a campanha de abaixo-assinado Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito! , que encerra seu texto assim: “A solução dos imensos desafios da sociedade brasileira passa necessariamente pelo respeito ao resultado das eleições”.


É isso.

Se chegou até aqui, espero que tenha gostado.

Abraço, se cuide.


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Brigadão


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