Na Copa, no Catar, eles passarão

 

E aí, beleza?!

Se sentiu falta da receitinha nossa de cada sexta-feira, perdão. Juntou correria, perrengues e Copa, daí faltou competência/ânimo/vergonha na cara para atualizar o bloguinho.


Não que tenha mudado muita coisa de lá até aqui. Cansado, pacas. Perdão.


Acho que você sabe, meu ganha pão é jornalismo esportivo. Em tempos como este, e Olimpíada, rola quase que uma imersão para eu dar conta da bagaça.

Sem contar aguentar palpiteiros e piadas nível é pavê ou pacomer como “você vai torcer para o Brasil ou para o Japão?” Sei lá, não pergunto se fulano vai torcer para o Brasil ou para o país que deu origem ao seu sobrenome (vai torcer para a Itália, Portugal, Espanha, Alemanha, algum africano?). Enfim, certas discriminações estereotipadas são estruturais. A pessoa nem percebe. Eu acho.


Várias coisas martelam na minha cabeça desde que a bola começou a rolar no Catar. Ou Qatar, como preferir.


Uma delas é o que move as pessoas a assistir a Copa em um país sabidamente autoritário? Se for a trabalho, tudo bem, não tem jeito. Se for filho de presidente derrotado que apoia a realidade paralela dos trouxas que batem continência para pneu ou esperam sinais alienígenas em frente a quartéis, debaixo de sol e chuva, o problema é dele(s).


Agora, gente assumidamente progressista, contra ditadura, a favor de direitos e tal, desafia meus neurônios ao desembarcar em Doha. “Ah, é só futebol”. Pode discordar, fique à vontade, mas fazer o anfitrião retrógrado lucrar com seu turismo e/ou sua influência não entra na minha cabeça. Se ainda fosse por ativismo, como o corajoso que invadiu o campo no jogo entre Portugal e Uruguai, beleza.




Rod Stewart, Shakira se recusaram a se apresentar em eventos deste Mundial por motivos humanos.


De boa, se a pessoa tem condição, considera ter o direito de ir a um baita evento como este, em que até beber uma cerveja ou deixar os ombros à mostra é complicado, fecha os olhos para os problemas que diz atacar no Brasil, e volta com a consciência tranquila. Okay.


Sei lá, eu usaria esse status para fazer outras coisas. Ou buscar novos destinos nessa Terra redonda. Turismo em lugares autoritários não é minha praia. Já basta uma pá de região na terra em que moro. E vivo.


É isso. Se acha que não é bem assim, mande sua ideia, bora debater, na paz.


>Seguem alguns links a ver com este post:


- Eduardo Bolsonaro é criticado após flagra no Qatar: 'Curtindo a vida

https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2022/11/28/eduardo-bolsonaro-criticado-flagra-no-qatar.htm


- Gilberto Gil assiste jogo do Brasil no Catar quatro dias depois de sofrer ataques de torcedores

https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2022/11/28/gilberto-gil-assiste-jogo-do-brasil-e-suica-no-catar.ghtml


- Rod Stewart rejeitou mais de R$ 5 milhões para tocar na Copa do Catar

encurtador.com.br/dpLRY



- Torcedor invade campo com bandeira LGBTQIA+ em partida entre Portugal e Uruguai

https://www.terra.com.br/esportes/futebol/copa-2022/torcedor-invade-campo-com-bandeira-lgbtqia-em-partida-entre-portugal-e-uruguai,4d9d55d027ac6ba3a13657749b9c2a66nz1vvexl.html


- As proibições durante a Copa no Catar te farão querer assistir aos jogos de casa.

https://www.purepeople.com.br/noticia/copa-do-mundo-2022-entenda-o-que-nao-pode-no-catar_a361517/1


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Brigadão

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