Na Copa, torça para o que você quiser
E aí, beleza?!
Animada, animado?
É daqueles que hoje olha para uma camisa amarela e fica meio assim…? É, eu sei. Compreensível.
Daí lembra as bolas fora do Neymar, do Tite – este em resposta desrespeitosa ao ser questionada pela repórter sobre a “unanimidade” Daniel Alves -, e outros. Muitos outros.
Tem muita gente que comemorou o resultado das eleições e vai nessa corrente pra frente humo ao hexa. No melhor estilo uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Alguns falam em ressignificar a “amarelinha”. Outros já são do time de mudar a cor do uniforme.
Normalmente, quando a bola começa a rolar, a maioria deixa o ranço, a raiva de lado, e torce. Tranquilo, sem problemas. Isso aconteceu até em plena ditadura, 1970. Muitos que eram contra o denominado ópio do povo comemoraram mesmo que timidamente o tricampeonato.
Nem é uma coisa só nossa. Vide a Argentina em 1978. Com a diferença é a de que lá, o acerto de contas em virtude dos anos de chumbo chegou. Já aqui…
Volto a 2022. em que sei lá se tá normal, ou não. Ou se o normal vai ser isso. Sem contar o país que recebe a copa da vez. Um anti-exemplo no uso da liberdade de expressão. Tudo bem, em 2018 foi na Rússia. Entretanto, em Doha e adjacências o sarrafo é pior.
Desde o fato de que você pode até beber, mas é caro, e se o tio polícia achar que você tá “alto” vai vir mais problemas. Até uma possível reprimenda caso a mulher use uma roupa que deixe à mostra os seus ombros e esteja em uma área não reservada aos “ocidentais” (leia-se uma região da cidade em que trabalha e/ou vive estrangeiros, onde alguns comportamentos menos ortodoxos são liberados).
Á esta altura, já dá para imaginar o jogo de cintura caso a pessoa que foi lá para torcer seja LGBTQIA+. Pois, é.
Há 20 anos, acompanho uma Copa jornalisticamente. Não sei, pode ser só impressão, parece mais chata a cada edição. Ver com olhos de torcedor é bem mais animador, sem dúvida. Lembro de 1998, assistir os jogos em bar, depois ir para a Afonso Pena, curtir numa boa. Tudo mundo junto, sem essa violência de classe, fascista, e idiota que contamina Campão.
Depois que comecei a ver o processo Copa da Fifa como quem está de fora, a paixão arrefeceu. Calma, minha emoção pelo esporte, pelo futebol, permanece. Só não peça para entrar numas de Brasil-il-il campeão, tampouco uma posição revanchista caso coisa parecida com o 7 a 1 se repita. Não é de hoje que meu time de coração emociona muito mais.
Foi mal, a relação com esta seleção é somente profissional. Boa sorte a todos.
Se você quer ver esses caras serem hexa, vai na fé. Se não, tudo bem também.
Contanto que se lembre do espírito esportivo: é preciso aceitar a derrota e cumprimentar o vencedor.
Talvez volte ao assunto na próxima. Ou, não. Vai depender da correria, do clima.
É isso.
Segue abaixo alguns links que têm a ver:
- Blog do Juca Kfouri – A gafe machista de Ttie
- Catar impõe mudanças à Budweiser sobre bebida na Copa
- Catar faz jogo sujo com comunidade LGBTQ
https://www.dw.com/pt-br/
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Brigadão
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