Tenho chegado cansado em fins de ano. Neste, estou exausto

E aí, beleza?!


É, findou mais um ano. Dois mil e vinte e dois.


Falar isso parece filme repetido, mais um ano osso. Talvez, pior.


A eleição para presidente foi um dos poucos alentos em minha retrospectiva feita de supetão.

Como que traumatizado pelos últimos tempos, ainda torço para que o eleito suba a rampa no começo de dois mil e vinte e três. Boa sorte.


A temporada chega com o maior jogador de futebol de todos os tempos na porta de entrar definitivamente para a eternidade. Dentro de campo seu desfile será para sempre inigualável. Fora dele… deixa para lá, cada um com a sua opinião.


Já no meu gramado, ervas daninhas insistem em crescer. Literalmente, em frente a minha casa, na calçada.


Em sentido figurado, também. Sabe, geralmente - isso já não é bom – tenho chegado cansado nas últimas viradas de ano. Desta vez, estou exausto. Muito.


Na briga comigo para minimizar ou extirpar a parte do “sem fé no futuro”. Crise da meia idade deu as caras que jamais imaginaria antes da pandemia. Mera coincidência.


Jamais passou em minha cabeça e coração chegar desse jeito, nesta fase. Eta vida besta, meu deus.


Já escrevi isso, pode ser que disfarço bem, sou passional demais. Ao mesmo tempo, muitas vezes, demoro para notar as fichas caírem ao meu redor. Na gíria da minha época jovial, tou num "bode nervoso" e persistente.


2023 vai ser fundamental, necessário, criar vergonha na cara, tomar as rédeas do que eu quero para minha vida e aos que dependem de mim.


O desafio é grande. Poder de auto sabotagem é gigantesco. O processo será doloroso e a tarefa diária, longe de ser a curto prazo. Falar a real para você, meu anjo da esperança já foi bom, mas tá fraco.


Só cabe a este que escreve reeditar o destino. Nossa, chega de clichês sentimentais.


Esse desabafo vai ficar distante de ser compartilhado nas redes, como é de praxe. Se bobear, pela primeira vez, incluso quando ainda era Blog do Kishô. Pessoal demais.


Se tu ler, é porque realmente tem a capacidade de perder uns minutos da semana comigo.

Brigadão, mesmo. De coração.


Talvez eu volte a dar as caras por aqui somente no mês que vem.

Então, um 2023 tudo de bom. Te desejo toda a positividade.

Bora lá

Cuide-se

Abração


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