Dois meses para o 31 de março. Dá para relaxar?

E aí, beleza?!

Faz três meses do dia 30 de outubro. Achei que as coisas estariam melhores. A depender do ponto de vista, estão. Ao menos, como em um mórbido toque de mágica, agora surge aos montes as ações do desgoverno por qual sangrou o país principalmente entre 2019 e 2022.


Manifestar surpresa como as mortes em massa de humanos é pura hipocrisia da classe sem classe que manda neste país. Bem como demais que se acham ricos, o que amam puxar saco de ricos. Sem noção.


Admite logo que não gosta de índio, é cruel, triste, mas sincero. Pensar que, se falar ao contrário, o risco de ser xingado é tanto quanto. A que ponto chegou. E dá-lhe o discurso de país dividido, polarizado.


Lembro quantas vezes considerar necessário: você apoiar a violência, o extermínio de quem é diferente de você jamais estará na mesma balança de você acreditar que todo mundo tenha direito ao básico, e de se expressar. Na paz.


No estilo “mantenha os amigos por perto, mas mantenha seus inimigos mais próximos ainda”, a massa da farda inescrupulosa só observa. Só? Quem sabe, no silêncio dos nada inocentes, para sair dos holofotes da cumplicidade que pairou nos últimos anos em todo o território nacional.


Ou, talvez, naquela de reagrupar a tropa para insuflar e/ou apoiar novos ataques contra a democracia?

Custa pouco lembrar, faltam dois meses para o 31 de março. Data que, na real, tem de ser lembrada no dia primeiro de abril. 1964. Sem mentiras. Zero comemoração.


Assim, convém ficar atento, esperto. Como, de praxe, há ausência (ou receio?) de aplicar punições mais duras, haja energia para seguir na luta e ligar o sinal de alerta a cada dia festiva (para quem?) da nossa história.


De repente, estou a colocar o carro na frente dos bois. Dá nada, não, vai ser tranquilo. Tudo pela ordem. Que assim seja.


É isso, abraço. Se cuida.

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