Há muito a fazer para manter a democracia bem, e de pé

 


Enfim, um fim de semana mais calmo em 2023. Menos aos terroristas travestidos de patriotas e negacionistas da arte e cultura.


No Brasil, geralmente as coisas são assim. Explodem, entra o pessoal responsável para mostrar serviço. Para dar uma satisfação a opinião pública real e, hoje em dia, virtual, anúncios de punições, indignações, nome aos bois – sem intenção de trocadilho – e a sensação de que a Justiça vai ser feita.


Até parece que voltamos a um patamar “normal” depois de uns dez anos surreais. Será?

O de praxe no país conhecido por empurrar as coisas com a barriga o mais que puder é o cenário esfriar. “Não era bem assim...”, “fulano vandalizou porque quis, ninguém mandou”, “não é hora de revanchismo”, “olha só, esse juiz só quer aparecer (opa, nesse caso, teve outro juiz que apareceu demais entre 2014, 2015, até 2019 e geral achava bom)”, e por aí vai.


Ainda falta pescar os peixes graúdos, os reis do gado. Vão passar?

Que a porrada de gente fichada por estes dias esteja longe de apenas ser uma cortina de fumaça.

A hora é de meter os pés na porta e arrombar (veja bem, é sentido figurado, fi-gu-ra-do) cada porta dos figurões que ajudaram o país a afogar lama de ignorância e violência.


Como escrevi em post anterior, a tarefa de quem é a favor da legalidade é muito árdua. Entretanto, se neste momento há um mero indício de fraqueza nessa teia antidemocrática, aproveitar a chance é fundamental.


Independente da patente, do status, do cargo, talvez seja uma boa hora para que o país lide com seus medos e mazelas históricas. E, se liberte de verdade com verdades.


Problemas que nos envergonham como pobreza, racismo, machismo, preconceito de classe, seguirão por muito tempo, certamente e infelizmente. Espero que por menos gerações possíveis.


A infiltração monstra que ameaça derrubar os golpistas, defensores da ditadura, fascistas, e nazistas, esta tem de prosseguir e fazer a casa cair agora. Se demorar, que seja até 2026.

A democracia requer vigilância permanente. A partir dela, podemos debater e discutir ideias como povo civilizado. Chega de retrocesso.



E, é isso.


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Brigadão

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