Invasão Zumbi é dica de pai para pai

 

E aí, beleza?!

Tempinho atrás, gravei meio sem querer um filme sul-coreano. Passaria em um canal a cabo. Esqueci qual era. Pode me zoar. Invasão Zumbi, ou Train to Busan, ou Busanhaeng (original). De 2016, direção de Yeon Sang-ho.


Na real, era uma tarde/noite de um fim de semana qualquer do último mês de 2022. Espalhado em uma cadeira da sala, com os pés em outra cadeirola, sem muita expectativa. Baita engano.


Invasão Zumbi está longe de ser apenas um filme de quase duas horas calcado na manjada (e por vezes suficiente) fórmula de mortos vivos aterrorizem uma galera à base de muito sangue. Olha, para mim que sou pai ainda por cima, é um dos melhores thrillers que assisti nos últimos anos. Tudo bem, como se pode notar, faz algumas primaveras que auto alijei deste tipo de gênero.


Só que, sei lá, este longa-metragem que é rodado – sem trocadilho – boa parte em cenário imaginado sobre trilhos consegue ir além de uma produção ação/terror convencional.


Se ainda não assistiu, resumidamente a bagaça parte de um pai que só pensa naquilo (trabalho, dinheiro) e pouco liga para sua filha. A criança, chateada com a falta de atenção pede para voltar para casa da sua mãe, e os dois sobem em trem bala que sai de Seul com destino a Busan, onde mora a mulher, em uma relação que encontra-se distante de ser um casal feliz.


O problema é que o traslado acontece em meio a uma doença que transforma as pessoas em zumbis em caso de algum contato mais porrada.


O que se segue é baseado em ótima direção, elenco muito bem azeitado (aliás, os atores/atrizes sul-coreanos atingira um patamar respeitável, né?!), e edição que mescla um ritmo acelerado com o drama de cada um dos personagens destacados na multidão dos vagões do expresso.


Yeon Sang-ho exibe em meio ao caos ficcional, a possibilidade do terror nas relações humanas. Lá está a dupla adolescente com sua turma da escola cheia de energia, o tiozinho que só quer salvar a sua pele e dane-se o resto, duas senhorinhas idosas fechadas em sua irmandade, a grávida e o seu parceiro rústico, o encarregado de guiar o trem, e tripulantes em meio a isso tudo.


Abuso da minha parcialidade para dizer que a atuação do pai, interpretado por Gong Yo, e da sua filhota, na pele de Kim Soo-Ahn, foi de fazer tremer na base. Pô, emocionei. Sabe, aqueles filmes que acabam e você fica um tempo ainda a deglutir, espera voltar a razão.


Dá um confere no trailer 




Então, perdão se exagerei. Fazer o quê, curti bastante o filme. Senti.


Sei que a produção asiática agradou a muitos. Caso contrário não teria uma continuação, que não assisti por receio de me decepcionar. Tampouco despertaria interesse em Hollywood para um remake e criar um trem para chamar de seu.


Na real, nem sei se expliquei o que queria. No fundo, era só para dizer que Invasão Zumbi é uma história valiosa para todo pai que tenta, erra, tenta ser um pai de verdade.


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Brigadão


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