Ver e escutar Bono, The Edge, e Letterman me fez bem

 

Imagem de Bono & The Edge a Sort Of Homecoming with David Letterman


 aí, beleza?!


A dica da vez é U2. Provavelmente, hoje, uma das maiores bandas de rock do mundo. Uma das mais odiadas, também. “Bono & The Edge a Sort Of Homecoming with David Letterman” é, sobretudo para quem guarda ao menos uma certa afeição dos caras que vieram lá da Irlanda.


Curto desde moleque, se bobear escutei With or Without You em disco de trilha de novela. Adorava Pride, Sunday Bloody Sunday, e nem sabia o que significava o termo panfletário. Os tiozinhos já foram bem mais, hoje nem tanto.


Sobre o documentário. Me fez um bem. Muito tempo que não ouvia, escutava nada deles. Tá certo, a banda tem uma porrada de hits. Assisti no streaming da Disney. Tem um pessoal conhecido por trás das câmeras. Ron Howard (Uma Mente Brilhante), por exemplo, foi um dos produtores.

Na direção, Morgan Neville, que levou o Oscar de Melhor Documentário Longa Metragem de 2013 por A Um Passo do Estrelato – não assisti ainda.


Olha, acho que não é para ganhar prêmio, e tal. Nem sei se essa foi a intenção. Soa mais como um baita registro de como a banda - especialmente a dupla, pois Adam e Larry não aparecem – é f... De quebra, David Letterman é quase protagonista também. Ou, é, sei lá.


O apresentador estadunidense foi convidado por Bono e Edge para ir a Dublin e, bater um papo sobre a obra do U2. Uma espécie de volta ás raízes, e tal. Paralelo à isso, rola um show com versões acústicas de sucessos dos caras.

Estão lá trechos de One, Stuck in A Moment, I Will Follow, Vertigo, e por aí vai.

Sem o baterista e o baixista do grupo, a dupla junta uma pá de músico da região, mesmo. E, o resultado fica muito, muito bom.


Os encontros de Letterman com figuras que conhecem o U2 desde quando eles mal tocavam na cidade que nasceram são muito bacanas. Aliás, Letterman não é referência como entrevistador á toa. Raciocínio rápido, perguntas sem rodeios, carisma, é bem interessante notar essas coisas para quem lida com jornalismo e afins. Isso, mesmo com ele a admitir que é amigo/fã dos irlandeses.


A produção de mais ou menos hora e meia se desenrola praticamente em Dublin. O clima fechado da região, sem sol, até ajuda a criar um ambiente otimista. As canjas, os improvisos, o pocket show, tudo em lugares fechados.

Até rolou uma praia...

Diversas vezes com uma cerveja escura na mesa. Em muitas ocasiões, realmente, parece ser uma reunião de amigos. A direção e a edição do filme fazem você se sentir acolhido. Tive essa sensação.


Meu, para variar, talvez deixei a desejar na explicação. Faz um tempo que, volte e meia, bate uma sensibilidade, acho eu acima do normal, e me emociono mesmo. A versão de Invisible ficou bem legal. Tem gente que torce o nariz, chama as músicas dele de auto-ajuda barata, politizada meia-boca, e por aí vai. Cada um, cada um.


“Eu sou mais do que você me deixe ser

I'm more than you let me be


eu sou mais do que você sabe

I'm more than you know


Um corpo em uma alma

A body in a soul


Você não me vê, mas você vai

You don't see me but you will


eu não sou invisível

I am not invisible” 





Olha, um dos melhores shows que eu fui foi em um cover do U2, aqui mesmo, em Campo Grande, fim da década de 90, no estacionamento do Shopping Campo Grande. Deste modo, sou baita suspeito, né.


Recentemente assisti uma produção sobre o Creedence Clearwater Revival, e também a do Racionais MC’s, ambas da Netflix. Acho que valem a pena. Gosto de músicas do CCR – um dos poucos que por um pequeno instante rivalizaram com os Beatles nos EUA.

Sobre Mano Brown e companhia, nem preciso falar. Entre outras coisa, tenho até pôster dos caras pendurado aqui em casa.


Só que, destes, Bono & The Edge a Sort Of Homecoming with David Letterman (na boa, o título podia ser um pouco menor), foi a que mais gostei. Vai ver que, por isso, estou meio sem palavras. É muito melhor assistir, ou rever.


É isso. Olha aí o trailer





Comente aí, ou se preferir fale comigo por:


E-mail drugstorekisho@gmail.com


Twitter – https://twitter.com/KishoShakihama


Linkedin - https://www.linkedin.com/in/lucianokishoshakihama/


Instagram – @lucianokisho77


Se puder apoiar este que escreve de alguma forma, entre em contato.


Se quiser ajudar financeiramente – e me dar motivo para seguir a falar minhas groselhas - faça um PIX, a chave é lucianoshakihama@gmail.com


Só de chegar até aqui, brigadão pela companhia.


Abraço, cuide-se

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Piedade. É a dica

Na Copa, torça para o que você quiser

Um sonho, ver o ultraprocessado se tornar naturalmente ultrapassado