Homens riem com Machos Alfa. Mulheres são gargalhadas
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| Divulgação |
Opa, beleza?!
Mal aí pela demora. Uns negócios chatos para resolver durante a semana. Cansa. Deixei para escrever agora.
Machos Alfa. Então, assisti a uns dois meses. Eu sei, já deve ter visto, espero que sim, e lido/escutado muito sobre essa série espanhola da Netflix.
Relutei muito em falar sobre. Talvez será tipo chover no molhado. Mas, depois de muito pensar, vai assim mesmo. Já que é blog, pode ser pessoal, né. Impressão minha.
Sim, também concordo que a produção criada pelos irmãos Alberto Caballero e Laura Caballero e lançada no fim de 2022 é muito boa. Quando assisti, foi uma baita válvula de escape.
Para quem não viu, evite ser levado ou levada pelo nome. Comentei com umas mulheres e elas me olharam torto, acho que imaginaram ser obra, sei lá, patriarcal.
Muito, mas muito longe disso, a comédia que narra em dez episódios, as trapalhadas e desventuras de quatro amigos em “crise de machismo” é inteligente, engraçada.
Com qual deles você se identificou? A pergunta veio de forma jocosa, nada séria, descompromissada, foi dirigida a mim quando conversava com uma amiga. Aliás, fui eu quem indicou a Machos Alfa, e ela adorou. Olha que nem é muito fã de obras diluídas em episódios.
Sei que fiquei meio surpreso. Ao mesmo tempo, pensei: é... devo ser machista. Um sutil tapa na cara. Só para encerrar – talvez fale mais em outra hora – eu tento combater meu machismo todos os dias.
Volto aos amigos Pedro (Fernando Gil), Luis (Fele Martinez), Raul (Raúl Tejon) e Santi (Gorka Otxoa). A série começa com o quarteto quarentão no primeiro dia de um curso que promete fazer os homens deixarem de ser machistas.
Cada um tem profissões diferentes e, na média, são bem sucedidos. Ou, querem parecer ser.
Com jeitos e problemas distintos, talvez, o que os unem são os papos “de homem” nas reuniões regadas a cerveja.
Em contrapartida, as mulheres - Dani (Maria Hervas), Alex (Paula Gallego), Ester (Raquel Guerreiro), Carmen (Silvia Marty), entre outras personagens - assumem ou reafirmam o protagonismo da vida delas. O que deixam eles em parafuso.
Está aí um dos grandes méritos da série, mostrar de um jeito comédia a crise/indignação dos machões que relutam em manter aquelas velhas opiniões formadas sobre tudo.
“A comédia faz você tirar a armadura através do riso. É um bom momento para colocar uma carga de profundidade em você e abrir melões para você. Essa série, mais do que dar aulas, o que ela pretende é abrir debates” revela Fernando Gil ao El Periodico
Uma pena que assisti sozinho. O enredo pode parecer batido, porém, o elenco manda muito bem e as presepadas fazem os homens rirem. Mas, pelo que já vi, creio que as mulheres gargalhem muito mais.
E é isso. Para variar, paro por aqui, devido ao receio de falar demais e dar algum spoiler.
Para o bem – pois gostei muito – e para o mal – daquelas e daqueles que odeiam séries com trocentos episódios – a segunda temporada está garantida.
Já assistiu? O que achou? Se não assistiu, dê uma chance para os caras.
Segue dois links que cliquei e tem a ver com o post (evitei ler mais coisas sobre além dos títulos rasgados de elogios e ‘cabeças’)
- 10 curiosidades sobre a série Machos Alfa
https://listasnerds.com.br/
- Ficha Técnica | Machos Alfa – 1ª Temporada
https://entreterse.com.br/
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Abraço, se cuide.
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