O Príncipe Dragão tem de tudo um pouco e é bem animado

 

E aí, beleza?! Massomenos…

Introdução (para variar, pode pular)

Foi mal, hoje não vai ter entrevista. Tava ficando legal, deu bastante acessos, mesmo com censura do Face/Instagram, valeu mesmo quem gostou e compartilhou os três últimos posts (que tiveram Andriolli Costa, Rodrigo Coelho, e Marinete Pinheiro, obrigado ao trio pela consideração).

Tentei, mas não rolou. Foi mal. Quem sabe, mais para frente. A ideia desta semana era falar com um infectologista e/ou epidemiologista destes que vivem a dar entrevistas mundo afora a pelo menos um ano.

Saber se cansa bater na mesma tecla desde março de 2020 e nada desta pandemia diminuir. Pior.

O que faz para dar uma desopilada, esfriar a cabeça, se é que isso seja possível. Entendeu?!

Esses e essas caras também são de carne e osso sob as máscaras que marcam o rosto tanto ou mais do que as da idade. Vão virar cicatrizes de um tempo que tem de ser sempre lembrado para não ser esquecido e acontecer novamente de maneira tão caótica.

Tudo bem, mais que compreensível. Eu acho.

E você? Tem a moral de parar de pensar em trezentas mil mortes pelo menos por um instante? Dois mil por dia só neste mês? Ou já está anestesiado? Se tiver vacinado e não for da linha de frente para combater essa p…. de coronavírus, sortudo.

Aqui em Campo Grande, meu pai tá igual aquele tiozinho no bingo. Na boa, por uma pedra, ou por um ano. Setenta e sete. Se tudo der certo, da semana que vem não passa. Tá na fila certinho. Ow, autoridade, não vai furar hein?!   

Vamos ao que interessa

Para aguentar esse desgoverno que prefere apostar em spray nasal a usar máscaras, talvez um bom som, uma boa playlist. O estilo vai de cada um. Tenho uma play gigante no Spotify, E, mais cinco menores, mais segmentadas na medida do possível.

Agora, para assistir, no momento eu, a patroa, e as crianças estamos numa vibe Dragon Prince (O Príncipe Dragão). Animação da Netflix. Uma produção canadense-estadunidense de 2018 /2019 criada por Aaron Ehasz e Justin Richmond. Segundo o Wikipédia, o tal Aaron já se envolveu entre outras coisas com o Futurama e o Avatar The Last Airbender – atenção, é o desenho da Nickelodeon, muito, muito bom, dos melhores e que nada tem a ver com o filme fraco em que o autor é o indiano do Quem Quer ser Milionário.

Então, o Príncipe Dragão se passa em um tempo que, para variar, os humanos tretaram com alguém. Neste caso, elfos. São acusados de roubarem o ovo do dragão. Daí, claro, dos dois lados, tem o pessoal da arminha, interessado em guerra e tal, e o pessoal da paz, que tenta evitar a porradaria.


No meio disso tudo, rola magia, pitadas de LGBTQ+, traições, mulheres empoderadas, diálogos bem bacanas, com um humor por vezes dãã, e por vezes, cortante e inteligente, amor paterno, fraterno, materno. Tudo isso teoricamente em um pano de fundo medieval! Doido, né?!

E, sem apelar para uma trilha sonora popzinha ou de alguma celebridade. A parte gráfica também é da hora, e olha que disso, o pessoal por aqui entende (fãs de animação e animes mesmo) bem mais do que eu.

Por enquanto foram três temporadas. Mas, quando a pandemia (para variar) dar um tempinho, vai rolar a produção da quarta. Começamos a terceira esta semana e ainda está longe de rolar aquela coisa “ah, já deu, termina logo que tá forçado”.

São nove capítulos por livro, com menos de meia hora cada um. Dá uma chance, sem compromisso, sem expectativa. Aproveite e siga o conselho do Atila Iamarino. Ou, se for pela catástrofe, lembre-se do que disse Júlio Croda: “não faz sentido prever mais nada”.


Dicas nada alegres sobre esse maldito assunto COVID

- Júlio Croda diz

https://blogs.oglobo.globo.com/malu-gaspar/post/covid-19-autor-de-pior-cenario-ja-projetado-no-governo-diz-que-nao-faz-sentido-prever-mais-nada.html

- “Mais de 1,7 bilhões de crianças foram afetadas pelo fechamento de escolas. Embora os atrasos no aprendizado afetem a todas elas, para muitas meninas é uma saída permanente do sistema. Algumas já voltaram a trabalhar no campo ou como empregadas domésticas, e a ONG Save the Children estima que, até 2030, vão acontecer 13 milhões de casamentos infantis a mais do que seria de se esperar sem a COVID-19.”

https://www.poder360.com.br/opiniao/coronavirus/tributar-os-ricos-para-uma-sociedade-mais-solidaria-e-feminista/

- “Qualificada pela história tradicional como a esposa traída e amargurada, princesa regente impactou o futuro do Brasil com suas opiniões políticas e diplomáticas”

https://brasil.elpais.com/brasil/2021-03-08/maria-leopoldina-a-mulher-que-decidiu-a-independencia-brasileira.html#?sma=newsletter_brasil20210308

É isso, já deu, encerro por aqui enquanto escuto a minha play KiDance, no Spotify, vai de Prodigy, passa por Lizzo e tem até um clássico do Tom Tom Club. Espero que tenham gostado.

Qualquer coisa, curte, compartilhe, diga o que achou. E, se quiser apoiar de alguma forma o Drugstore Kishô, agradeço.

Também estou no twitter (@KishoShakihama), Linkedin e afins.

Abraço, se cuide, e, por favor, máscara.

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